Tecnologia prevê cheia do Rio Itapemirim com 12 horas de antecedência

Sistema de Alerta dá condições de antecipar a formação de ondas de cheia na cabeceira da bacia do rio

Clóvis Rangel, do jornal A Tribuna | 21/09/2023, 21:41 21:41 h | Atualizado em 21/09/2023, 21:42

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/150000/372x236/Tecnologia-preve-cheia-do-Rio-Itapemirim-com-12-ho0015061600202309212141/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F150000%2FTecnologia-preve-cheia-do-Rio-Itapemirim-com-12-ho0015061600202309212141.jpg%3Fxid%3D628908&xid=628908 600w, Vista de Cachoeiro: Plataforma digital ajuda prefeitura e Defesa Civil a minimizar impactos  das enchentes

Num momento em que noticiários divulgam 11 mil mortos e 10 mil desaparecidos por causa da tempestade Daniel na Líbia, o governo do Estado anunciou que já está em uso o Sistema de Alerta do Rio Itapemirim.

Trata-se de uma plataforma digital para monitorar com seis a 12 horas de antecedência as cheias da bacia do rio Itapemirim, que causam enchentes em Cachoeiro.

“Fomos muito castigados por chuvas intensas no Sul, que destruíram cidades. Nosso sistema nos dá condições de antecipar a formação de ondas de cheia na cabeceira da bacia com seis a 12 horas de antecedência, para poder dizer se ela irá causar inundação ou não na cidade de Cachoeiro”, afirmou o diretor-presidente da Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh), Fábio Ahnert.

Ainda de acordo com ele, a informação é importante pela antecedência para poder preparar as prefeituras e as suas defesas civis municipais na tentativa de minimizar os impactos negativos dos eventos de enchentes.

“A Agerh está investindo em tecnologia, principalmente associada ao monitoramento, mas também para deixar cada vez mais ágil e qualificado o processo de regulação do uso da água”, explicou Ahnert.

O relatório de gestão das atividades da agência foi apresentado durante reunião da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, no último dia 13.

A informação foi confirmada pelo diretor de Planejamento e Infraestrutura da Agerh, José Roberto Jorge. “Tínhamos seis estações instaladas e hoje temos 25. Já temos 10 pontos com perspectiva de aumentar. Do ano passado para cá, ampliamos de 84 pontos de monitoramento da qualidade da água para 100 pontos”.

Na Grande Vitória, o aplicativo HidroES acompanha em tempo real a vazão do rio Santa Maria da Vitória por 10 dias.

Lançada pela Agerh em parceria com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, a ArcelorMittal Tubarão e o Ministério Público, a tecnologia foi desenvolvida pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

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