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Cidades

Procura por aplicativo de traição aumentou 9 vezes

Estado está entre os que mais utilizam a ferramenta chamada de Gleeden


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Criado com o objetivo de facilitar encontros extraconjugais, ou seja, fora do casamento, um aplicativo   disparou em popularidade no Estado. Entre 2019 e 2021, o  número de usuários aumentou nove vezes, passando de cerca de 670 para 6 mil. O crescimento do Gleeden, como é chamado o aplicativo,  foi tão significativo  que  o Espírito Santo já figura  entre os 10 estados brasileiros que mais utilizam a ferramenta, segundo a empresa responsável pela sua administração.

Diretora de Comunicação e Marketing do Gleeden na Espanha e na América Latina, Silvia Rubies explica que o intuito do aplicativo é  abrir portas para quem quer encontrar pessoas “com os mesmos desejos, sem hipocrisia e mentiras”. 

“O Gleeden não promove a traição, ele apenas fornece um ambiente seguro e sigiloso. Não apenas os infiéis estão no aplicativo, mas também casais com o relacionamento aberto ou adeptos ao  poliamor, por exemplo”, cita.

 De acordo com a psicóloga  Bruna Paiva, os motivos que levam alguém a trair são diversos, desde a baixa autoestima até a distância física e emocional do parceiro.  “Muitas vezes, quem trai não busca o fim do relacionamento. Pelo contrário, é como se fosse uma fuga para não ter que tomar decisões e encarar a realidade. É uma armadilha pessoal”, acredita.

Ela acredita ainda que o surgimento da pandemia também tenha agravado o quadro, já que os casais tiveram que conviver mais e perderam suas válvulas de escape, como sair com amigos, ver colegas do trabalho, entre outros.  

Dados fornecidos pela Gleeden apontam que o principal público que usa o aplicativo no Estado  são os homens (70%), com idades entre 30 e 33 anos. Mas isso não quer dizer que as mulheres também não sejam infiéis, afirma Paiva. “Pesquisas apontam que as mulheres tendem a ficar por mais tempo em uma relação extraconjugal, enquanto os homens  têm vários pequenos casos, em espaços de tempo menores”, explica. 

Para não chegar a esse ponto na relação,  a orientação é que o casal  sempre busque manter o diálogo e a transparência, como aponta  a psicóloga Natane Moysés. “Ambas as partes têm de estar dispostas a ouvir o que o outro está sentindo. Sem respeito, você  dificilmente vai ter um relacionamento saudável ou duradouro”, frisa.

Maioria dos usuários é do sexo masculino 

O aplicativo foi criado em 2009, mas popularizado somente nos últimos dois anos, o Gleeden é destinado para encontros extraconjugais, seja de casais poliamorosos ou pessoas em busca de trair o(a) parceiro(a). Para mulheres o aplicativo é inteiramente gratuito, já os homens precisam escolher entre os pacotes oferecidos, cujos preços variam de R$ 29,99 a R$ 199,99. 

Atualmente, são cerca  de 6 mil cadastrados no Estado, o que colocou o Espírito Santo no top 10 dos estados com mais usuários. Quanto ao perfil das pessoas, a maioria é homem (70%) e  faixa etária  com mais infiéis é a de 30 a 33 anos. Entre as profissões que mais recorrem ao aplicativo estão engenheiros, professores e estudantes, além de empresários, segundo informou o Gleeden. 

De acordo com a psicóloga e  responsável pela página @diario_terapeutico (no Instagram) Bruna Paiva, quem trai costuma estar com alguma insatisfação pessoal ou com o relacionamento. A baixa autoestima, distância física e emocional, falta de admiração pelo parceiro ou parceira, necessidade de alguma novidade ou até mesmo curiosidade e vingança estão entre os principais motivos. 

A psicóloga Natane Moysés explicou que não é possível “frear” o desejo de trair alguém. Mas, para impedir que isso aconteça, é importante que o casal esteja sempre em constante diálogo, sem julgamentos, para deixarem seus sentimentos claros.

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