Prefeitura estuda impacto de prédio mais alto de Vitória

| 19/02/2020, 20:41 20:41 h | Atualizado em 19/02/2020, 21:36

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-02/372x236/local-onde-sera-construido-o-predio-c72fa103bf4aeb10eb64ef7a04375eb8/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-02%2Flocal-onde-sera-construido-o-predio-c72fa103bf4aeb10eb64ef7a04375eb8.jpg%3Fxid%3D109472&xid=109472 600w, Local onde será construído o prédio

A construção do maior prédio de Vitória ainda nem começou, mas já está causando polêmica. Tudo porque o empreendimento de 43 andares (135 metros de altura) será instalado na Enseada do Suá, um dos locais mais congestionados da capital, e mesmo assim não prevê mudanças no trânsito para que a situação não piore ainda mais.

Diante disso, a Prefeitura de Vitória vai analisar o estudo apresentado pela construtora para determinar se as alterações viárias serão ou não necessárias. A discussão também vai passar pelo Conselho do Plano Diretor Urbano, formado por representantes dos moradores.

Com 1.018 vagas de estacionamento, o prédio terá 500 apartamentos e 46 lojas em seus 43 andares, superando o edifício Aqva – que tem 105 metros de altura e é o maior da capital e do Estado.
Ocupando uma área de 45 mil metros quadrados, o terreno onde o prédio será construído fica na avenida Nossa Senhora dos Navegantes, em frente à Capitania dos Portos, onde funcionava o antigo escritório do Banco do Brasil.

Durante a audiência pública para apresentar o estudo de impacto de vizinhança, na noite de ontem, a empresa responsável pelo levantamento afirmou que alterações nas vias não serão necessárias.

“O empreendimento, sozinho, não causa impacto suficiente para piorar o tráfego. Teremos um volume de veículos acrescido, o que requer apenas algumas adequações de sinalização (placas e pinturas)”, afirmou o arquiteto e urbanista Pedro Henrique Negreiros, que coordenou o estudo.

A informação surpreendeu os moradores na audiência. Alterações no trânsito, como o alargamento de algumas ruas, chegaram a ser sugeridas.

O secretário de Desenvolvimento da Cidade de Vitória, Márcio Passos, disse que a equipe técnica da prefeitura vai analisar o estudo e sugerir mudanças, caso seja preciso.
“As medidas mitigadoras (para evitar problemas) ainda serão estudadas. Se a prefeitura fizer qualquer diagnóstico de necessidade de mudança de vias, ele será indicado para acertar o entorno”, disse.

Essas mudanças serão feitas pela construtora responsável pelo empreendimento, como contrapartida financeira. Ainda não há prazo para o fim das análises e início das obras.

Saiba mais

O empreendimento

O prédio, que ainda não tem nome, será construído na avenida Nossa Senhora dos Navegantes, em frente à Capitania dos Portos e o Hortomercado, em terreno onde funcionava o antigo escritório do Banco do Brasil. O edifício terá cerca de 135 metros de altura, 43 andares, 500 apartamentos e 1.018 vagas de estacionamento. No térreo, serão instaladas 46 lojas.

Trânsito

O estudo de impacto de vizinhança contratado pela empresa responsável pelo empreendimento apontou que não há necessidade de mudanças nas vias ao entorno.
Segundo o estudo, o empreendimento não causa impacto suficiente para piorar o tráfego.
O aumento do volume de veículos é reconhecido, no entanto, o que requer algumas adequações de sinalização (placas e pinturas). A Prefeitura de Vitória e o Conselho do PDU ainda vão analisar o estudo.

Maior prédio de Vitória

Com cerca de 135 metros de altura, o prédio será o maior de Vitória.
Atualmente, os maiores são:
1º: Edifício Aqva (Enseada do Suá) - 105 metros.
2º: Residencial Gran Park (Enseada do Suá) - 99 metros.
3º: Summer Hill (Santa Helena) - 93 metros.
4º: Sheraton (Praia do Canto) - 90 metros.
5º: Everest Residence (Bento Ferreira) - 87 metros.

Fonte: Nós Arquitetura e Engenharia e pesquisa AT.

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