Pânico sobre coronavírus gera corrida aos supermercados

| 16/03/2020, 22:12 22:12 h | Atualizado em 16/03/2020, 22:17

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-03/372x236/supermercado-cheio-76a237626588e47b883a4ff47e2545fe/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-03%2Fsupermercado-cheio-76a237626588e47b883a4ff47e2545fe.jpg%3Fxid%3D113342&xid=113342 600w, Filas enormes e carrinhos cheios em supermercados

Com a série de medidas preventivas anunciadas pelo Governo do Estado, como a interrupção de aulas nas redes pública e particular de escolas e universidades, além do afastamento de determinados funcionários para evitar grupos de pessoas em empresas e órgãos públicos, os supermercados da Grande Vitória começaram a registrar filas de pessoas e superlotação.

Além do álcool em gel e itens de limpeza, como papel higiênico, a busca por alimentos também vem resultando em prateleiras vazias. A reportagem do Tribuna Online identificou apenas um peito de frango no freezer do Extrabom de Jardim Camburi, além de filas de carros nos estacionamentos do supermercado Perim.

Os depoimentos de quem faz compras regulares nos supermercados da região são que a procura está além do comum. O medo é que, assim como nos estados vizinhos (Rio e São Paulo), os comércios fechem as portasem decorrência da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Além disso, o medo da população se deu por conta do anúncio de fechamento dos comércios durante os domingos. A Federação do Comércio do Espírito Santo (Fecomércio), decidiu na manhã de hoje que não vai autorizar o fechamento de lojas de shopping e dos supermercados do Estado.

O presidente da federação, José Lino Sepulcri, justificou que fechar os mercados e lojas somente resultaria em mais aglomerações, o que iria contra as medidas preventivas tomadas até o momento.

"Todos os empresários e entidades se reuniram para definir ações de prevenção e de preservação da vida humana. Ao mesmo tempo entendemos que fechar o comércio agora também traz prejuízos a todos, além de concentrar a movimentação em outros dias, o que não é recomendado. Queremos preservar os empregos e muitos empresários estão dispostos a absorver os prejuízos para não dispensar ninguém", explicou.

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