Notas de Português e Matemática do Estado são as mais altas do País

| 15/09/2020, 18:09 18:09 h | Atualizado em 15/09/2020, 18:11

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-08/372x236/sala-de-aula-01cfd5b61a393a8ab8bffb0054ab8852/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-08%2Fsala-de-aula-01cfd5b61a393a8ab8bffb0054ab8852.jpeg%3Fxid%3D141459&xid=141459 600w, Professor em sala de aula: educadores vão receber este ano  bonificação referente ao exercício de 2019

Os alunos do ensino médio das escolas públicas do Espírito Santo alcançaram as maiores notas do País de Português e Matemática no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), prova aplicada como um dos itens de avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

O resultado desse índice foi divulgado nesta terça-feira (15). O Espírito Santo ficou em primeiro lugar na avaliação, empatado com o estado de Goiás, considerando todas as escolas de ensino médio (públicas, federais e particulares) com nota 4,8 na avaliação. Considerando apenas as escolas da rede estadual, o Estado ficou em segundo lugar com 4,7, atrás de Goiás.

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável por fazer essa avaliação que mede a qualidade do ensino no Brasil, os alunos capixabas obtiveram nota 289,14, em Matemática, e 286,95, em Português. A avaliação foi aplicada em 2019.

O secretário estadual da Educação, Vitor de Angelo, comemorou o resultado, ressaltando que essa foi a segunda vez que o Espírito Santo liderou as notas nessas disciplinas – na última avaliação, em 2017, os estudantes haviam alcançado as maiores notas do País com 280,84, em Matemática, e 276,55, em Português.

Com esse resultado, a nota média de aprendizagem do Estado chegou a 5,05 – esse é um dos dois critérios usados para a avaliação. “Pela primeira vez para nós do Espírito Santo e para o Brasil passamos da nota 5 no Saeb”, comemorou o secretário.

De acordo com ele, o segundo critério da avaliação, o fluxo, foi o que colocou o Estado na segunda posição entre as escolas de ensino médio da rede pública do País, com nota 4,7. Nesse quesito, o Espírito Santo teve índice 0,9, enquanto que Goiás teve 0,95. “A cada 100 alunos que entram naquele ano, no Espírito Santo, 90 deles são aprovados e 10 reprovam ou se evadem”, explicou o secretário.

Enquanto que no critério aprendizagem o Estado lidera o ranking do País, no quesito fluxo o Espírito Santo ocupa a sexta colocação nessa lista atrás de Goiás (0,95), Pernambuco (0,95), Ceará (0,94), São Paulo (0,91) e Maranhão (0,91).

Essa foi uma das razões para o Espírito Santo não atingir a meta no Ideb, que era de 5,3. Goiás foi o único estado a alcançar a meta prevista.
Apesar de não ter alcançado a meta, o governador Renato Casagrande avaliou como positivo os resultados do Estado.

“Em 2017, a meta era 4,4 e tivemos uma nota de 4,1. Chegamos a 93% da meta, passamos de 90% mas não chegamos a 100%. Em 2019, chegamos a 98% da meta, quase chegamos na meta. Mesmo que não tenha chegado na meta, temos mais de 90% das escolas enquadradas em faixas altas na avaliação do Ideb”.
 

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