Ministério Público Federal pede interdição imediata de ponte em Vila Velha

| 11/02/2020, 17:40 17:40 h | Atualizado em 11/02/2020, 17:42

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-02/372x236/ponte-sobre-o-rio-aribiri-0840dbb24db117ae3dbccfac3ddda238/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-02%2Fponte-sobre-o-rio-aribiri-0840dbb24db117ae3dbccfac3ddda238.jpg%3Fxid%3D108256&xid=108256 600w, Ponte sobre o Rio Aribiri apresenta estrutura precária

O Ministério Público Federal (MPF) apresentou um pedido de interdição imediata da ponte sobre o Rio Aribiri, localizada em Vila Velha. Junto com o pedido, o MPF apresentou um laudo da Defesa Civil Estadual, apontando que a ponte apresenta riscos à integridade física, à vida e ao patrimônio das pessoas que a utilizam.

A ação é contra o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a Prefeitura de Vila Velha. Para o MPF, o órgão descumpriu compromissos que foram assumidos em audiência realizada no dia 29 de maio de 2019, como a recuperação estrutural da ponte e a juntada de avaliações emergenciais da estrutura no processo. Na ocasião, foi oportunizado ao Dnit que apresentasse laudo técnico que atestasse a segurança estrutural do trecho, o que também não aconteceu.

Diante do risco de ruptura ou colapso, o Ministério Público Federal pediu ainda a interdição do trecho.

"Segundo o laudo da Defesa Civil, existe problema de ancoragem do bloco de fundação da ponte e eventuais problemas por flexão por causa da armadura. O documento explica que a flexão se caracteriza por uma ruptura que dá sinais antes da ocorrência do colapso. Já os problemas por esmagamento do concreto pode ocorrer de forma brusca, porém com avisos, como por exemplo, o desplacamento do cobrimento de concreto (caso similar ao ocorrido em um prédio que desabou recentemente em Fortaleza, no Ceará)", apontou a nota do Ministério Público.

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