Médico largou tudo e virou padre no Estado

| 13/10/2020, 18:47 18:47 h | Atualizado em 13/10/2020, 18:50

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-10/372x236/padre-ricardo-passamani-839cb55642d73ba3c1d1a345d0fee289/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-10%2Fpadre-ricardo-passamani-839cb55642d73ba3c1d1a345d0fee289.jpeg%3Fxid%3D145602&xid=145602 600w, Padre Ricardo  Passamani, de 34 anos,  foi ordenado em julho deste ano e agora atua como vigário paroquial  em Itacibá, Cariacica

Há nove anos, Ricardo Passamani, de 34 anos, anunciou uma decisão, que não foi fácil de ser tomada e que mudava completamente a sua vida: deixou a carreira na medicina para seguir sua vocação religiosa. Em julho deste ano, ele foi ordenado padre.

A decisão de entrar para o seminário e se tornar sacerdote ocorreu no momento em que ele fazia residência médica para Infectologia, no Hospital das Clínicas.

Antes, havia se formado em Medicina pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

“Meu pai é médico. Então, essa era uma carreira natural para que eu seguisse, uma tendência. Porém, já na metade do curso de Medicina, recebi forte esse chamado (para ser padre), mas continuei a formação”, contou.

Segundo ele, um professor ainda tentou convencê-lo a terminar o curso de residência, pois dizia que queria conhecer um “padre formado em Infectologia”.

A vocação, porém, falou mais forte: “Se eu não tomasse a decisão ali e esperasse mais três anos, eu poderia ter desistido. Então, eu disse: é agora ou nunca”.

Hoje, atuando como vigário paroquial em Itacibá, Cariacica, o padre Ricardo Passamani não se arrepende da decisão. Ele diz que, mesmo não atuando como médico, consegue ajudar as pessoas que estão com problemas de uma outra forma, como sacerdote.

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