Médica é homenageada por mãe após parto surpresa

| 05/10/2020, 15:08 15:08 h | Atualizado em 05/10/2020, 15:24

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-10/372x236/andreia-curte-a-terceira-filha-isis-que-nasceu-de-surpresa-no-ultimo-dia-24-7ef0f07851fce70815b8b952383b7cfd/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-10%2Fandreia-curte-a-terceira-filha-isis-que-nasceu-de-surpresa-no-ultimo-dia-24-7ef0f07851fce70815b8b952383b7cfd.png%3Fxid%3D144421&xid=144421 600w, Andreia curte a terceira filha, Ísis, que nasceu de surpresa no último dia 24

O que parecia uma dor na coluna eram, na verdade, contrações de um parto. A dona de casa Andreia Schulz Jacobsen, de 37 anos, foi ao hospital na madrugada do último dia 24, após sentir fortes dores na lombar, e descobriu que estava grávida de 33 semanas (cerca de 8 meses), segundo estimativa dos médicos.

A neném Ísis Schulz Jacobsen está internada, mas passa bem. O caso ocorreu no Hospital Maternidade São José, em Colatina, no Noroeste do Estado.

Com a situação inusitada e em uma forma de homenagear a profissional que a socorreu, a mãe escolheu colocar o nome da médica, Ísis, na filha. “Não tinha pensado em dar um nome para ela, porque nem sabia que estava grávida. Como a médica foi muito boa comigo e simpática, decidi colocar este nome”, relatou a mãe.

A médica residente de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital São José, Ísis Eleotério Arcanjo Gomes, que realizou o parto, afirmou que se sentiu privilegiada. “Eu que dei a ideia e a mãe gostou. É o benefício da profissão”, disse.

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Andreia disse que não desconfiou de que estava grávida em nenhum instante durante a gestação, inclusive, porque não sentiu o bebê mexer. “A única coisa que eu sentia era azia, mas, como tenho gastrite, não desconfiei”.

No dia do parto, Andreia relata que sentiu fortes dores e achou até que fosse problema nos rins. Ela foi a uma unidade de saúde e só lhe passaram um remédio e uma injeção. Mas, de madrugada, além das fortes dores, ela começou a ter sangramento. Só a partir daí, desconfiou da gravidez e foi direto para o hospital.
Já a médica contou que o parto ocorreu no próprio pronto-socorro e que

não deu tempo de chamar um pediatra. “Foi tudo muito rápido. Quando a deitei, já vi que o bebê estava com a cabecinha nascendo”, disse Ísis.

Segundo a médica, Andreia afirmou que utiliza um anticoncepcional injetável, medicação que pode causar amenorreia, que é quando a paciente não menstrua. Por conta disso, ela não desconfiou da gravidez.

“Mas isso não significa que o remédio não tenha eficácia: ou a aplicação não ocorreu direito ou ela tomou algum remédio que cortava o efeito do anticoncepcional, ou passou por alguma alteração hormonal”, explicou a médica.
 

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