Mãe quer mudar nome de filha após 18 meses porque "parece vírus"
Ela e o marido se sentiram pressionados a escolher logo o nome da criança, mas depois se arrependeram da decisão
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Escolher como o filho ou filha se chamará não é uma tarefa fácil para quem não tem um nome em mente. Mas o que fazer se a escolha não agradou aos pais? Foi o que aconteceu com uma mãe, que recorreu ao fórum Reddit (um tipo de agregador social de notícias) para pedir ajuda após 18 meses do registro da criança. As informações são da Revista Crescer.
A mãe conta que ela e o marido se sentiram pressionados para preencher a certidão de nascimento da filha assim que saíram do hospital, mas não ficaram 100% à vontade com a escolha.
"Escolhemos Genevieve Iris, na hora até gostamos, mas agora não. Fiquei pensando que a ansiedade sobre o nome dela poderia ser devido à depressão pós-parto, e esperava que os sentimentos negativos em torno do nome diminuíssem”, revela.
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Ela disse que tentou mudar o nome, mas não conseguiu e que está arrependida de ter decepcionado a filha, pois o nome parece de um vírus. Alguns internautas deram apoio à mãe, dizendo que o nome nada tem a ver com um "vírus". “Receio que a combinação primeiro e meio nome soe como ‘vírus’ quando você diz isso rapidamente”, disse ela.
Uma pessoa do fórum sugeriu que ela tente um apelido. “Ela só tem 18 meses e você tem muito tempo para criar novos apelidos. Gen, Genny, Viva, Ina, Gina, Gena, Eva ou Eve ou Evie', disse outro internauta.
A mãe disse que quer manter o nome de Genevieve porque apreciam sua "beleza e versatilidade", mas querem abandonar "Iris". "Concordamos em abandonar Iris e escolhemos um nome do meio bilíngue diferente que tem a vantagem adicional de ter uma conexão familiar”, disse ela.
Andreia Gagliardi, registradora civil e diretora da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen-SP), contou à publicação que no Brasil só é possível mudar o nome judicialmente.
"Uma vez feito o registro, não é possível alterar diretamente no cartório, apenas judicialmente, através da contratação de um advogado ou pela Defensoria Pública — pedindo uma retificação judicial", explicou.
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