Lote de cerveja contaminada foi vendido no Estado

| 10/01/2020, 21:54 21:54 h | Atualizado em 10/01/2020, 22:01

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-01/372x236/cervejaria-backer-8b1be9cfb082d254262a8f0297b49c60/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-01%2Fcervejaria-backer-8b1be9cfb082d254262a8f0297b49c60.jpg%3Fxid%3D103914&xid=103914 600w, Cervejaria Backer
O lote 1348, da cerveja Belorizontina, fabricada pela Backer, foi vendido para o Espírito Santo, segundo a empresa mineira. Duas amostras deste lote estavam contaminadas com a substância dietilenoglicol, de acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais.

Dez pessoas foram internadas por conta da intoxicação, sendo que uma morreu. Uma das vítimas da intoxicação pela substância dietilenoglicol, encontrada na cerveja Belorizontina, é o capixaba Luiz Felippe Teles Ribeiro, 37 anos. Engenheiro metalúrgico, ele está entubado em estado grave em um hospital de Belo Horizonte, Minas Gerais. 

O engenheiro capixaba nasceu em Marataízes, no Sul do Espírito Santo, mas viveu por muitos anos em Guarapari. Funcionário da Arcelor Mittal Brasil, Felippe trabalhou em São Paulo, Goiânia e desde fevereiro de 2019 foi transferido pela empresa para Belo Horizonte, onde mora com a esposa. 

De acordo com a diretora de marketing da cervejaria, Paula Lebbos, o lote tem cerca de 33 mil garrafas. Além do Estado, a bebida também foi comercializada para Minas Gerais, São Paulo e Distrito Federal.

Em contato com a reportagem de A Tribuna, a Distribuidora Cobata, que faz a revenda da cerveja no Estado, informou que as cervejas da Backer foram vendidas para os supermercados Carone, OK, Perim e Extrabom, além de lojas de conveniência de postos de conbustíveis.

De acordo com o diretor do Carone, William Carone Júnior, as garrafas de Belorizontina não eram dos mesmos lotes considerados intoxicados, mas foram removidas assim que a empresa tomou ciência da possível contaminação.

“Por precaução, nós decidimos retirar mesmo sem saber com certeza se o problema é na cerveja. Por enquanto, não cogitamos retirar os outros produtos da marca, porque, até então, o problema é específico no rótulo da Belorizontina”, afirmou.

A assessoria de imprensa do Perim também confirmou a retirada nas três lojas da rede. O Extrabom informou por meio de nota que que já recolheu de suas unidades todas as cervejas da marca Backer.

Já a Rede Ok disse que já não possui, em nenhuma de suas unidades, a cerveja Backer em sua área de vendas.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária determinou ontem o recolhimento do produto em todo o País. Após a determinação, a reportagem procurou novamente a Distribuidora Cobata para saber como será esse recolhimento da cerveja, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.

SUGERIMOS PARA VOCÊ: