Jovens viram reis dos doces

| 18/06/2020, 15:15 15:15 h | Atualizado em 18/06/2020, 15:29

Bolos, bombons abertos, tortas, brigadeiros e pudins. Todas essas delícias encantam quem gosta de doces, principalmente agora, na quarentena, em que o paladar pede novidades.

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-06/372x236/confeiteiras-2c6df280ba017c0975af5048590521ca/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-06%2Fconfeiteiras-2c6df280ba017c0975af5048590521ca.jpeg%3Fxid%3D127702&xid=127702 600w, Cristyhellen e Sheyza mostram   delícias do ateliê Pedacinho do Céu
Muitos jovens têm usado essa oportunidade para empreender. Seja por vocação ou uma oportunidade de gerar renda extra, eles investem na produção e conquistam bairros de suas cidades.

Alguns, inclusive, ganham espaço em redes sociais e compartilham a beleza de suas produções.

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-06/372x236/confeiteiro-cf0d9af38e25c796296612a37f0560e2/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-06%2Fconfeiteiro-cf0d9af38e25c796296612a37f0560e2.jpeg%3Fxid%3D127703&xid=127703 600w, Leonardo Carlos abriu a Doceria do Léo
O empresário e confeiteiro Leonardo Carlos Pereira, de 32 anos, viu na paixão por doces uma oportunidade de crescimento.

“Quando eu tinha 23 anos, fiz um bolo em casa, para a família mesmo, e uma cliente da pizzaria do meu pai pediu algo de sobremesa. Eu ofereci o bolo, sem cobrar nada. Ela gostou tanto que pediu mais para os eventos que realizava. A partir daí, eu fui crescendo”, disse.

Ele foi para o Canadá se especializar e, quando voltou para o Brasil, abriu a Doceria do Léo, em Cobilândia, Vila Velha.

"Tínhamos uma funcionária. Hoje, já estamos indo para o sétimo funcionário, em dois meses”, contou. Nas redes sociais, as fotos das produções fazem sucesso e conquistam seus quase 15 mil seguidores.

Já as amigas e confeiteiras Cristyhellen Loureiro, de 20 anos, e Sheyza Miranda, 22, de São Pedro, Vitória, criaram o ateliê Pedacinho do Céu em 2018.

O objetivo principal do investimento era ajudar financeiramente no casamento de Cristyhellen.

Sheyza é aluna da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e costumava vender trufas aos colegas. Ela poupou o dinheiro e, posteriormente, fez um curso de confeitaria, com aulas de receitas, mas também de marketing e de finanças, e criou o ateliê com a amiga.

“Não sabíamos que iríamos tão longe. Começamos a fazer pequenos doces e, depois, bolos. Hoje vendemos bolo para festa, docinhos, trufas, brigadeiros”, disse Sheyza.

Durante a quarentena, por causa da pandemia de coronavírus, elas passaram a ver um resultado ainda maior. “Tiramos força de onde não tínhamos para gerar mais conteúdo e agregar mais valor para nossa loja online. Nós nos reinventamos”, relatou.
 

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