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Cidades

Escovar os dentes reduz risco de câncer, diz estudo

Rotina de escovação diária pode reduzir em mais de 20% o risco de desenvolver câncer de esôfago, o 6º mais frequente entre homens


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Às vezes um pequeno hábito diário pode fazer uma grande diferença para nossa saúde. Segundo os pesquisadores da Universidade de Nova York (EUA), a rotina de escovar os dentes todos os dias pode reduzir em mais de 20% o risco de desenvolver câncer de esôfago.

 No Brasil, o câncer de esôfago é o 6º mais frequente entre os homens e o 15º entre as mulheres, com exceção do câncer de pele não melanoma. 

Imagem ilustrativa da imagem Escovar os dentes reduz risco de câncer, diz estudo
Beatriz Coutens, odontologista oncológica, diz que é preciso ter higiene regular para evitar infecções bucais. “A boca e o esôfago são próximos e, caso não tenha higiene adequada, todos esses órgãos pelo caminho podem ser agredidos com as infecções da boca”, ressaltou |  Foto: Douglas Schneider/AT

Para saber como a escovação regular dos dentes pode diminuir os riscos do surgimento desse tipo de câncer, a odontologista oncológica Beatriz Coutens explica que a boca é o início do sistema que envolve outros órgãos, inclusive o esôfago, o que exige higiene regular.

“A manutenção da higiene oral tem sido bastante falada sobre a prevenção do câncer de esôfago. A boca e o esôfago são próximos e, caso não tenha higiene adequada, todos esses órgãos pelo caminho podem ser agredidos com as infecções da boca”, observou Beatriz. 

 Segundo os pesquisadores da Universidade de Nova York (EUA) quando estão em níveis elevados, as bactérias podem aumentar o risco da neoplasia em até 21%. 

Durante o período de estudo, 106 participantes desenvolveram câncer de esôfago e em todos eles foram encontradas bactérias em quantidades superiores aos dos demais pesquisados.

Além disso, outros principais fatores de risco que podem levar uma pessoa a desenvolver o câncer de esôfago são o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, de acordo com a médica da Oncoclínica Virgínia Altoé Sessa.  

 “Esses fatores de risco também estão associados à má higiene bucal, ou seja, tabagistas que fumam uma grande quantidade de cigarros e pessoas que consomem muita bebida alcoólica tendem a ter menos cuidado com a higiene da boca, uma vez que ingerem substâncias altamente tóxicas”, explicou Virgínia.

A médica acrescenta ainda que, como esse tipo de câncer não apresenta muitos sintomas em fase inicial, é fundamental atentar para a prevenção, evitando todos os fatores de risco.


Feridas na boca podem ser sinal

Manchas brancas ou avermelhadas, feridas e aftas que não cicatrizam depois de 15 dias e nódulos no pescoço são sinais de uma doença silenciosa que atinge mais de 15 mil pessoas por ano no Brasil: o câncer de boca.

Este tipo de tumor maligno afeta lábios, estruturas da boca, como gengivas, bochechas, céu da boca, língua, principalmente as bordas,  e a orofaringe, junção da parte posterior da língua com a faringe.

 Nesta situação, existe relação maior com a infecção por Papilomavírus Humano (HPV). 

O médico radioterapeuta Persio Freitas, diretor clínico do Instituto de Radioterapia Vitória (IRV), explica que o câncer de boca é mais comum em homens acima dos 40 anos. É o quarto tumor mais frequente no sexo masculino na região Sudeste, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca).

“Infelizmente, a maioria dos casos acaba sendo diagnosticada em estágio avançado. É crucial estar atento a sintomas como sangramento na mucosa oral, afta ou ferida que não cicatriza, dor ao engolir e nódulos no pescoço. Eles podem indicar a existência de câncer de boca”, afirma o médico.

O diagnóstico pode ser feito com o exame clínico (visual), mas a confirmação depende de biópsia. Alguns exames de imagem, como a tomografia computadorizada, também auxiliam na investigação.

Na maioria dos casos, o tratamento é realizado por meio de cirurgia. A radioterapia e a quimioterapia são indicadas quando não for possível a intervenção cirúrgica ou se houver risco de trazer sequelas funcionais complicadas para a reabilitação funcional e a qualidade de vida do paciente.


Saiba Mais:

Fatores de risco 

O consumo de tabaco, como cigarros, charutos e cachimbos são importantes fatores de risco para desenvolver o câncer de esôfago.

 O álcool aumenta o risco de câncer de esôfago de células escamosas mais do que para o adenocarcinoma.

Pessoas que têm refluxo gastroesofágico apresentam maior risco de adenocarcinoma de esôfago.

Imagem ilustrativa da imagem Escovar os dentes reduz risco de câncer, diz estudo
Atendimento: prevenção |  Foto: Getty Images

As pessoas acima do peso ou obesas têm uma maior chance de ter adenocarcinoma de esôfago. Isto é em parte explicado pelo fato de que os obesos são mais propensos a ter refluxo gastroesofágico.

Tratamento

Os tratamentos locais utilizados para o câncer de esôfago incluem cirurgia, radioterapia e os tratamentos endoscópicos.

Prevenção

Evitar o consumo de tabaco e álcool é uma das melhores formas de limitar o risco de câncer de esôfago.

Uma dieta rica em frutas e vegetais pode ajudar a proteger contra o câncer de esôfago. A prática regular de exercícios físicos também contribui para a prevenção da doença. A obesidade tem sido associada à doença

Higiene regular da boca deve ser feita para evitar infecções e inflamações na boca. 

Fontes: Beatriz Coutens, odontologista oncológica, Virigínia Altoé Sessa, médica da Oncoclínica.

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