ES vai investir R$ 500 milhões em ações para descarbonização e transição energética
Aporte será realizado através do Fundo Soberano
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O Governo do Espírito Santo irá investir R$ 500 milhões em projetos de transição energética e descarbonização no Estado. O aporte, que será realizado através do Fundo Soberano, foi anunciado pelo governador Renato Casagrande nesta quinta-feira (14), último dia de participação na Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP29), no Azerbaijão.
O valor de investimento, no entanto, pode chegar a R$ 1 bilhão. Segundo o Governo do Estado, foi assinado também um protocolo de intenções — por intermédio do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Neste caso, o governo capixaba destinará R$ 500 milhões, enquanto o BNDES também poderá aportar até R$ 500 milhões. O valor total, então, seria direcionado para a Indústria e Infraestrutura sustentável no Espírito Santo.
“Neste terceiro dia de participação na COP29, aprofundamos a nossa proposta sobre o uso do Fundo Soberano. Somos o único estado a ter um fundo deste tipo, em que utilizamos parte dos recursos dos royalties de petróleo para investir em inovação e financiar empresas com boas práticas em governança socioambiental. Agora vamos aplicar recursos na transição energética. Vamos buscar parcerias como essa com o BNDES e outras para que a gente tenha um Fundo Clima Capixaba para financiar os empreendedores. Para que eles possam melhorar a sua eficiência energética, reduzindo assim as emissões de carbono no Espírito Santo”, afirmou o governador Casagrande.
Descarbonização
A descarbonização refere-se ao conjunto de ações destinadas a reduzir a emissão de GEE. Entre as principais medidas, estão o uso de fontes de energia renovável, a melhoria da eficiência energética e a substituição de combustíveis fósseis por alternativas de menor impacto ambiental.
No Espírito Santo, a implementação de iniciativas de descarbonização é especialmente relevante no setor industrial, que representa uma fatia expressiva do consumo energético, e onde a transição para tecnologias limpas também contribui para a redução de custos e para o aumento da competitividade dos produtos.
Fonte: Governo do Estado
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