Encontrados corpos de idosos soterrados em Alfredo Chaves

| 19/01/2020, 22:17 22:17 h | Atualizado em 20/01/2020, 07:17

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-01/372x236/o-casal-de-idosos-antonia-berlamino-barbosa-e-osvaldo-da-silva-barbosa-ae2712e868f1b7a1b9cfab328064ceec/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-01%2Fo-casal-de-idosos-antonia-berlamino-barbosa-e-osvaldo-da-silva-barbosa-ae2712e868f1b7a1b9cfab328064ceec.jpg%3Fxid%3D104957&xid=104957 600w, O casal de idosos que morava no local, Antônia Berlamino Barbosa e Osvaldo da Silva Barbosa, morreram

O Corpo de Bombeiros resgatou na tarde deste domingo (19) os corpos dos idosos que morreram soterrados no bairro Cachoeirinha, em Alfredo Chaves. O casal, Antônia Berlamino Barbosa e Osvaldo da Silva Barbosa, foi atingido pelos escombros da casa quando uma pedra deslizou e atingiu a residência.

O neto, o estudante Luan da Silva Barbosa, 30 anos, que também estava no local, ficou enterrado com a cabeça para fora. O jovem estava na casa com os avós quando escutou um barulho, por volta das 22 horas da última sexta-feira. Ele saiu da residência e, em questão de segundos, percebeu que a casa estava soterrada.

O estudante ficou preso nos destroços por cerca de uma hora e teve dois desmaios. Os vizinhos o ajudaram a sair dos escombros, pois nem os bombeiros conseguiram chegar à casa, devido ao bloqueio e alagamento nas estradas.

O local onde ocorreu o acidente era um sítio e, na casa que foi soterrada, moravam os dois idosos. O jovem morava com a família em uma casa ao lado.

Luan foi encaminhado a um Pronto Atendimento em Alfredo Chaves e depois foi levado de helicóptero para o Hospital Estadual de Urgência e Emergência (HEUE), antigo São Lucas, em Vitória. O jovem teve alguns ferimentos no rosto e uma lesão no braço. Na tarde de ontem, ele teve alta.

"Foi um recomeço, graças a Deus, poder sair desse acidente. Pena que meus avós não conseguiram ter a mesma sorte que eu. Agora é recomeçar. Bola pra frente, conquistar tudo de novo. Afinal, a gente perdeu tudo”, destacou o jovem.

A família disse que vai tentar voltar para Alfredo Chaves, mas ainda não sabe se conseguirá, porque a cidade está completamente fechada. Eles também observaram que até a comunicação com os parentes está difícil, pois em alguns locais não há sinal telefônico.

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