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Cidades

Devoção à Padroeira: histórias de gratidão à Nossa Senhora Aparecida

São testemunhos de cura de uma doença, gratidão por ter conseguido um trabalho, histórias de devoção e conquistas pessoais


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Devoção, fé, agradecimento e bênçãos. Com esses sentimentos é que fiéis participam das homenagens à Nossa Senhora Aparecida nesta quarta-feira (12), dia dedicado à santa |  Foto: Canva

Foi com uma simples imagem quebrada que a fé do povo brasileiro se transformou. Há mais de três séculos, Nossa Senhora Aparecida se tornou a Padroeira do país. São testemunhos de cura de uma doença, gratidão por ter conseguido um trabalho, sobreviver após um diagnóstico, histórias de devoção e conquistas pessoais que os fiés narram, atribuindo as vitórias à intercessão de Nossa Senhora Aparecida, um dos maiores símbolos de fé do Brasil.

Fé, devoção, agradecimento e bênçãos. Com esses sentimentos é que fiéis participaram das homenagens à Nossa Senhora Aparecida nesta quarta-feira (12), dia dedicado à santa. A celebração reúne fiés espalhados pelo Brasil e pelo mundo.

Devoção de família

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Patrícia com seu marido Antônio, os filhos Matheus e Marcos |  Foto: Acervo Pessoal

Criada em uma família muito católica, a especialista em linguística, Patrícia Torres de Souza Cardoso,  47 anos, contou que sua história com a Padroeira do Brasil começou no nascimento.

"Minha mãe sempre foi muito religiosa. Eu nasci com um problema cardíaco. Nessa época, eu morava no interior da Paraíba. Eu já tinha ido a médicos e não melhorava. Eles não tinham descoberto a doença. Só foi descoberto quando eu tinha 27 anos", lembra Patrícia. 

"Recebemos a visita da imagem Nossa Senhora em nossa casa. Eu deitei aos pés de Nossa Senhora e adormeci. Passei a noite dormindo aos pés dela e, no dia seguinte, eu estava curada. Depois, na ocasião que fiz a cirurgia cardíaca de correção, também foi realizada no dia dedicado a ela. A intercessão materna de Nossa Senhora salvou minha vida duas vezes. Mas são muitas graças recebidas por meio dela. Ano passado passei por uma infecção generalizada devido a uma apendicite, fiquei oito meses com o abdômen aberto. Este ano, na Semana de Nossa Senhora da Penha, o meu abdômen fechou", conta.

Patrícia Torres de Souza Cardoso,  47 anos, especialista em linguística

Poder da fé

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Maria Cecília ao lado da filha e do neto. "Comemoro ter recebido a graça que recebi de Nossa Senhora Aparecida de estar viva e ter recebido a benção de estar ao lado da minha filha e do meu neto" |  Foto: Acervo Pessoal

"Quando eu tinha uns dois anos de idade, tive um problema no intestino e, após muitos exames e tratamentos, os médicos não conseguiram descobrir nada. Certo dia, um médico chegou para a minha mãe e perguntou se ela era religiosa e se tinha fé em Deus. Ela falou que sim, então ele falou que só um milagre salvaria a sua filha (no caso eu), pois eles, aqui na terra, já haviam feito tudo que estava nas mãos do homem. Então minha mãe com toda sua fé em Nossa Senhora Aparecida, pediu que a Mãe Aparecida intercedesse junto ao Nosso Senhor Jesus pela minha vida", conta a servidora pública, Maria Cecilia Azevedo Barros, 55 anos.

A mãe de Maria Cecília fez uma promessa e em agradecimento, levaria a filha até o Santuário de Nossa Senhora Aparecida. "Assim ela fez. Fomos em Aparecida duas vezes. Não me lembro de todos detalhes do processo doloroso e preocupante que vivemos, mas me recordo nitidamente da fé da minha mãe. Graças à Nossa Senhora Aparecida, estou viva, tive uma filha e tenho um neto maravilhoso", contou Maria Cecília.

Maria Cecilia Azevedo Barros, 55 anos, servidora pública

Milagre e devoção desde a infância

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Graciana com sua família passando o aniversário na Igreja de Nossa Senhora Aparecida, em Colatina |  Foto: Acervo Pessoal

"Nasci com um caroço muito grande no olho esquerdo e não tinha tratamento. A cirurgia só poderia ser feita em Belo Horizonte quando eu completasse 7 anos. Minha mãe fez uma promessa à Nossa Senhora Aparecida pedindo pela minha cura", revela Graciana.

Graciana contou que, ao completar 1 mês de vida, recebeu a cura por meio da Padroeira.

"Minha mãe contou que quando eu completei 1 mês de vida, eu acordei às 23 horas para mamar e o caroço ainda estava no meu olho.  Com muita fé e devoção, minha mãe orou por mim colocando a fraldinha em cima do meu olho e depois me colocou para dormir novamente. À meia-noite, ela disse que viu a imagem de Nossa Senhora Aparecida descendo no meu berço e, em seguida, me pegou no colo. Para surpresa dela, eu estava curada. O caroço havia desaparecido por completo. Foi um milagre que toda família pode contemplar na mesma hora. Foi um momento de muita emoção. Durante 7 anos da minha vida, todos os anos, eu e minha família passávamos meu aniversário na Igreja de Nossa Senhora Aparecida, em Colatina”.

A professora recebeu outra cura durante uma internação na UTI devido a um cálculo renal que, após a piora do quadro, se tornou uma infecção generalizada e cardíaca. Após muita oração de Graciana, de sua família e amigos, a professora recebeu a cura. 

"Confiei nos terços que meu pai reza todos os dias e meu último pedido foi para que Nossa Senhora Aparecida me colocasse nos braços de seu filho Jesus e que deixasse eu viva para continuar cuidando das minhas filhas. E Ela me colocou verdadeiramente no colo de Jesus. Eu me vi lá e senti uma enorme paz. Fui curada. Recebi orações de muitas pessoas e minha fé e a fé dos que estavam aqui fora me curou", relembra Graciana.

Graciana Pimenta Spalenza, 49 anos, professora de Educação Infantil
Milagres nos detalhes da caminhada de fé
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Tânia Mara Gatte Venturin ao lado da imagem de Nossa Senhora Aparecida |  Foto: Acervo Pessoal

No caminho da fé, a empresária, Tânia Mara Gatte Venturin, de 61 anos, afirmou que não há dúvidas sobre seu amor à Nossa Senhora e a importância da religião em sua vida. Tânia conta que diferentes são as graças recebidas da Mãe e que muitos momentos moram nos detalhes. 

"Sempre fui devota de Nossa Senhora Aparecida e, por providência, minha filha nasceu no dia 12 de outubro de 1992. Hoje, ela completa 30 anos. Um dos milagres aconteceu quando meu filho tinha 14 anos. Era um domingo à tarde e ele foi andar de skate com amigos. Eu fui para a capela Nossa Senhora Aparecida e ia servir como ministra. Ao chegar na porta da capela, me senti mal e precisei voltar para casa", lembra a empresária.

Ao chegar em casa, Tânia recebeu uma ligação informando que seu filho havia caído, batido a cabeça e sofrido um traumatismo no crânio.

"Fiquei desesperada! Ele foi para UTI em estado gravíssimo. Passei essa noite de joelhos rezando e pedindo que Nossa Senhora Aparecida cuidasse dele. Às 5h30, fui ao Convento e durante a missa, o padre me falou que meu filho seria curado".

Ao retornar para o hospital, Tânia foi informada pela médica que seu filho seria operado e, em desespero, a empresária se refugiou no banheiro para rezar.

"Quando iniciei as orações eu escutei uma voz que falava em meu coração 'não deixe ele ser operado, não deixe'. Voltei correndo e pedi a médica de joelhos que esperasse mais um dia para fazer a cirurgia e que fizesse novos exames. Ela atendeu meu pedido e no dia seguinte o coágulo do cérebro tinha diminuído. Ele não foi operado e foi curado. Ficou apenas com uma mínima sequela. É um milagre! A Mãe Aparecida está sempre presente na minha vida e da minha família", completa Tânia.

Tânia Mara Gatte Venturin, 61 anos, empresária

Protetora das grávidas

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Lorena em visita ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida e com seu esposo e sua filha |  Foto: Acervo Pessoal

Conhecida também como protetora das grávidas e dos recém-nascidos, muitos fiéis pedem a intercessão de Aparecida para seus filhos ou durante as gestações. A padroeira também esteve presente na história da farmacêutica Lorena Machado de Lima Alvarenga, 37 anos.

"Depois que casei em 2017, eu e meu esposo resolvemos tentar engravidar. Após quase 2 anos de tentativas, decidi que não queria mais e resolvi colocar um DIU como contraceptivo. Foi então que minha ginecologista pediu que fizesse um exame chamado histerossalpingografia para tirar qualquer possibilidade de obstrução das trompas".

Lorena contou que antes de realizar o exame, já estava com uma viagem programada para Aparecida do Norte para conhecer o Santuário e a Basílica de Nossa Senhora Aparecida.

"Essa viagem já estava programada bem antes de saber que iria precisar fazer o exame. No Santuário, entreguei a Mãe Aparecida o meu desejo de ser mãe e ter uma linda gestação. Quando retornei fui fazer o tal exame, porém tiveram algumas intercorrências durante o procedimento e não foi possível realizar o exame. Após algumas semanas, eu descobri que estava grávida de quase 10 semanas. Ou seja, se eu tivesse feito o exame, eu teria perdido meu bebê. Foi a mão de Nossa Senhora Aparecida que me protegeu e ajudou a realizar meu sonho. Laura, nossa filha, é a maior benção e preciosidade que temos! Nosso milagre vivo! Uma menina alegre, de 2 anos e 8 meses, e como ela mesmo brinca, é uma ‘garota descolada'", conta, emocionada, Lorena.

Lorena Machado de Lima Alvarenga, 37 anos, farmacêutica

Caminho de fé e devoção

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Thuzza em visita ao Santurário de Nossa Senhora Aparecida |  Foto: Acervo Pessoal

"Minha ligação com a Nossa Senhora vem desde o meu nascimento, já que minha mãe e minha família são devotos e me conduziram à esse amor e devoção. Na minha adolescência, passei a ter experiências mais profundas e pessoais com ela, já que pedia muito pela realização de alguns sonhos". Esse é o relato da advogada Thuzza da Conceição Machado Pedreira, 38 anos.

"Em 1999, estive pela primeira vez no Santuário Nacional de Aparecida e o lugar que me tocou profundamente foi a sala dedicada aos testemunhos de milagres. Naquela ocasião, estávamos batalhando para conseguir comprar nossa casa própria (eu, minha mãe e meu irmão). Um sonho, até então, inalcançável para a nossa realidade financeira e social da época. Eu vi que lá as pessoas colavam as fotografias de suas casas por várias partes dessa sala dos milagres. Naquele momento, senti Nossa Senhora afirmando que um dia eu teria essa oportunidade e fiz um pedido especial para ela. Fiquei muito emocionada e chorei muito naquele momento, pois senti que ela atenderia o meu pedido" lembra a advogada.

Thuzza voltou mais duas vezes ao Santuário e continuou pedindo a graça.

"Em 2006, fomos abençoados com essa conquista! Conseguimos, por meio de uma indenização judicial, comprar nossa casa tão sonhada. Voltei ao santuário para agradecer, só não consegui ainda afixar a foto em virtude do espaço, mas a gratidão e a emoção tomam conta de mim sempre ao lembrar dessa benção trazida pelas mãos de Nossa Senhora Aparecida".

"Uma vez, em especial, no meio de uma noite, eu acordei e vi uma mulher preta, com o manto azul próximo da minha cama. Ela olhava pra mim com muito amor e eu não conseguia parar de chorar. Sabia que era ela", conta com emoção, a advogada. 

Thuzza da Conceição Machado Pedreira, 38 anos, advogada

Cura, fé e devoção

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A aposentada Dalila com sua família |  Foto: Acervo Pessoal

Assim como para milhares de devotos, é a fé que move a vida da aposentada, Dalila Ferreira Ávila, de 80 anos. Devota de Nossa Senhora Aparecida, ela tem um motivo especial para celebrar as bênçãos recebidas.

"Era por volta das 9h do dia 12 de outubro de 1987, eu tinha 45 anos, quando fui abrir o estabelecimento comercial que eu e meu marido temos e comecei a me sentir mal. O primeiro cliente chegou e percebeu que minha boca estava torta, em seguida, eu desmaiei. Fui levada para Vitória e me disseram que eu havia sofrido um acidente vascular cerebral (AVC)", lembrou a aposentada.

Após uma semana de internação, Dalila recebeu alta e voltou para sua casa, em Guarapari, para aguardar uma vaga no Crefes, em Vila Velha, onde faria o tratamento de reabilitação por quatro meses.

"Eu havia perdido os movimentos dos dois lados do corpo, não fazia nada sozinha. Aos poucos, o lado esquerdo foi retomando, mas do lado direito, eu perdi completamente, por isso tive que passar por um longo período de reabilitação".

"Sempre fui católica e acreditava no poder de Nossa Senhora Aparecida. Durante esse período de recuperação, fiz uma promessa a ela: se eu saísse de lá andando, me tornaria devota e iria todos os anos visitar o Santuário Nacional, na cidade de Aparecida, em São Paulo. No dia que recebi alta do Crefes, saí de lá caminhando com a ajuda de uma bengala. No mesmo ano, cumpri minha promessa e deixei no salão dos milagres a bengala e a roupa que usava no dia que tive o AVC", lembra Dalila.

"Hoje estou com 80 anos e tenho dificuldade para caminhar, preciso sempre de alguém comigo. Por isso, nem todos os anos consigo fazer a visita ao Santuário, mas minha fé permanece intacta e sempre agradeço a Nossa Senhora pelo milagre operado em minha vida", conta Dalila.

Dalila Ferreira Avila, 80 anos, aposentada

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