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Cidades

Corpo da ciclista foi arremessado a seis metros

Departamento de Delitos de Trânsito também confirmou que não havia outro veículo na cena do acidente que tirou a vida da modelo


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Imagem ilustrativa da imagem Corpo da ciclista foi arremessado a seis metros
Luísa Lopes morreu em acidente |  Foto: Rede Social

Além de confirmar que não havia a presença de outro veículo na cena do acidente que tirou a vida da modelo Luísa Lopes, as imagens de videomonitoramento, cedidas à polícia na manhã de segunda-feira, 18, revelam ainda que a jovem foi arremessada há quase seis metros de altura, após a colisão.

Essa foi a análise da equipe do Departamento de Delitos de Trânsito, que está à frente das investigações do caso. O objetivo agora é a busca de outros elementos que possam ajudar a polícia a descobrir se, de fato, a motorista do Onix branco que atingiu Luísa, a corretora de imóveis Adriana Felisberto Pereira, 33, teve ou não a intenção de atropelar e matar a jovem.

“Ao analisar as imagens, vimos que a vítima atravessa a rua de bicicleta quando foi atingida pelo veículo. Na colisão, a menina acaba arremessada a uma altura aproximada de quase seis meses. Cena forte”, disse o chefe da Divisão Especializada de Delitos de Trânsito, Lauro Coimbra.

O delegado disse ainda que solicitou uma nova perícia no carro da acusada a fim de detectar novas informações. Sobre o envolvimento de outro carro na cena do atropelamento, Coimbra foi categórico.

“As informações preliminares apontavam a presença de outro carro e que o corpo da vítima teria sido arremessado no carro desta motorista, mas as imagens demonstram o contrário. Pelas imagens, não existia outro carro”.

Uma outra peça importante que irá contribuir para as investigações são os depoimentos de testemunhas que presenciaram o acidente. Ao longo da semana, três pessoas devem ser ouvidas, sendo elas três mulheres que presenciaram o atropelamento da modelo.

“A informação que tivemos é que elas estavam voltando do trabalho e que presenciaram tudo. Vamos tentar ouvi-las”, disse.

A acusada de atropelar a jovem também deve ser ouvida nos próximos dias. Ela iria ser ouvida nesta terça-feira, 19, mas de acordo com a polícia, Adriana precisou ser internada devido a problemas psicológicos.

Motorista não deve voltar para prisão, dizem especialistas

A morte da modelo Luísa Lopes, 24, causou revolta em muita gente que vem se questionando sobre o real motivo que levou a Justiça a colocar, de volta às ruas, a corretora de imóveis Adriana Felisberto Pereira, de 33 anos, acusada do atropelamento.

Para especialistas em direito criminal, a decisão do juiz foi baseada na legislação brasileira e, dependendo do caminho que se tomar as investigações da Polícia Civil, Adriana não voltará para o presídio e deve responder ao processo em liberdade. 

Ana Maria Bernardes, advogada criminalista, explica que, pela lei, mesmo que a polícia entenda que o crime praticado pela acusada tenha sido o de homicídio culposo na direção de veículo, na forma qualificada pelo emprego de álcool ou outra substância, não caberia prisão preventiva. “Ao que tudo indica, ela deve seguir em liberdade ”, disse.

Leonardo Barbieri lembrou que a possibilidade de prisão no curso das investigações ou durante a tramitação do processo somente ocorrerá se houver, por parte da autuada, a quebra das medidas cautelares. “Não havendo essa hipótese, responderá o processo em liberdade, seja pelas condicionantes impostas ou até mesmo pela aplicação da pena que não ultrapassa a quatro anos”, disse.

Sobre a possibilidade da vítima ter atravessado fora da faixa de pedestre e no sinal verde para os automóveis, Flavio Fabiano explica que a situação pode beneficiar a condutora do carro. “Para a legislação penal pode ser caracterizada como culpa exclusiva da vítima, isentando-se o condutor do crime de homicídio culposo. Porém, o crime de embriaguez ao volante permanece, posto que ficou demostrado por sinais fisiológicos, por outras provas e pela recusa ao bafômetro”, disse.


ENTENDA O CASO


Acidente

  • A universitária, Luísa Lopes, de 24 anos, morreu após ser atropelada, na noite da última sexta-feira, 15. Ela atravessava a avenida Dante Michelini quando foi atingida por um carro conduzido pela corretora de imóveis Adriana Felisberto Pereira, 33 anos.
  • Na ocasião, a motorista se recusou a fazer o teste do bafômetro e assinou um ato de infração. Ela foi autuada em flagrante por embriaguez ao volante e como não pagou a fiança arbitrada pelo delegado, de R$ 5 mil, foi para o presídio. No sábado, 16, ela foi liberada após audiência de custódia, mediante o pagamento da fiança, que foi reduzida em R$3 mil.
  • Além disso, para ter a liberdade concedida, a acusada terá de cumprir uma série de medidas, entre elas a de não frequentar bares e boates e não sair de casa após as 20h.
  • Na manhã da última segunda-feira, 18, a Polícia Civil teve acesso as imagens que registraram o momento do acidente.  Além de mostrar que não havia outro carro na cena do acidente, as imagens revelaram que a vítima foi arremessada a seis metros de altura. 
  • A Prefeitura de vitória, órgão que forneceu as imagens, disse que Luísa atravessou fora da faixa de pedestres. 
  • Ainda segundo a Prefeitura de Vitória, as imagens mostram que a vítima estava no canteiro central e atravessou, para o calçadão.

Fonte: Polícias Civil e Militar

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