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Cidades

Capixabas estavam entre os brasileiros deportados dos Estados Unidos

Grupo foi algemado pelos agentes norte-americanos e desembarcou em Manaus na sexta-feira. Passageiros também relataram agressões durante o voo


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Imagem ilustrativa da imagem Capixabas estavam entre os brasileiros deportados dos Estados Unidos
Capixabas estavam entre os brasileiros deportados dos Estados Unidos, que chegaram de volta ao país na última sexta-feira |  Foto: Casa Branca/Divulgação

Capixabas estavam entre os 88 brasileiros que foram deportados dos Estados Unidos e que chegaram algemados ao País na noite da última sexta-feira (24), a bordo de um voo que deixou o país norte-americano e desembarcou em Manaus, capital do Amazonas.

Segundo informações do portal Metrópoles, a maioria desses passageiros era natural do Espírito Santo e também de Minas Gerais. Ainda segundo a publicação, no grupo havia 70 homens, 12 mulheres e seis crianças.

O voo com os deportados brasileiros vindo dos Estados Unidos fez um pouso de emergência em Manaus, capital do Amazonas, na noite da sexta, depois de apresentar problemas técnicos. A princípio, o destino da aeronave seria Belo Horizonte (MG).

Os imigrantes chegaram ao aeroporto de Manaus algemados e com os pés acorrentados. Os passageiros também detalharam agressões que envolveram de chutes a mata-leão.

O governo brasileiro designou um voo da FAB para fazer o trajeto até a capital mineira e também ordenou que as algemas fossem retiradas dos passageiros. Eles viajaram de Manaus para o aeroporto de Confins embarcados na aeronave KC-30, do Segundo Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte (2º/2º GT – Esquadrão Corsário). O desembarque em Belo Horizonte ocorreu no sábado (25).

Alguns dos brasileiros deportados disseram ter sido agredidos por agentes americanos durante o voo de repatriação até Manaus. Os migrantes afirmam que as agressões ocorreram no Panamá, quando a aeronave pousou no país centro-americano.

De acordo com eles, um dos motores apresentou problema e demorou a voltar a funcionar. Neste ínterim, os migrantes não foram autorizados a deixar a aeronave, que passou por períodos com o ar-condicionado desligado.

Eles relataram falta de ar e pessoas passando mal, inclusive mulheres e crianças, além de dificuldade para serem autorizados a ir ao banheiro e conseguir se alimentar ou beber água. Protestos dos presentes para que agentes americanos deixassem que os migrantes saíssem da aeronave resultaram em discussão e, neste momento, teriam ocorrido as agressões.

Em seguida, a aeronave decolou e pousou em Manaus. Relatos de imigrantes dão conta de que, após o pouso, a Polícia Federal entrou na aeronave e ordenou que os imigrantes deixassem o avião e as algemadas fossem retiradas. A Força Aérea Brasileira foi acionada pelo governo Lula para buscar os deportados em Manaus e levá-los ao destino final, Belo Horizonte.

Na noite deste sábado, o Itamaraty publicou em suas redes sociais a informação de que pedirá explicações ao governo Trump sobre "o tratamento degradante dispensado aos passageiros no voo".

A pasta informou que, para obter informações, o ministro Mauro Vieira reuniu-se em Manaus com o delegado Sávio Pinzón, superintendente interino da Polícia Federal no Amazonas, e com o major-brigadeiro Ramiro Pinheiro, comandante do 7º Comando Aéreo Regional.

Na reunião, "foi efetuado relato detalhado sobre os incidentes", informou o Itamaraty. O encontro deve subsidiar o pedido de explicações ao governo norte-americano.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, informou sobre a tentativa de autoridades dos Estados Unidos de manter os cidadãos brasileiros algemados durante o voo de deportação para o Brasil na manhã de sábado. A situação foi comunicada à pasta pelo diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues.

Já neste domingo, o Itamaraty publicou uma nota, afirmando que o uso indiscriminado de algemas e correntes viola os termos do acordo com os EUA, "que prevê o tratamento digno, respeitoso e humano dos repatriados".

O Itamaraty reiterou que o governo brasileiro reuniu informações detalhadas sobre o "tratamento degradante" dado aos brasileiros algemados, nos pés e mãos, no voo de repatriação do Serviço de Imigração e Controle de Aduanas dos EUA (ICE).

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