Após chuvas, governo mantém estado de atenção para seca em rios

Alerta foi feito pelo governo do Estado e o decreto está em vigor deste setembro

Alessandro de Paula, Rafael Gomes e Roberta Bourguignon, do jornal A Tribuna | 21/10/2021, 17:57 17:57 h | Atualizado em 21/10/2021, 17:57

Apesar da chuva das últimas semanas, o governo do Estado manteve o estado de atenção para a ameaça de escassez hídrica.

O decreto está em vigor desde o dia 24 de setembro, quando o Espírito Santo atravessava um longo período de seca prolongada. 

A resolução, publicada  pela Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh), fez uma série de recomendações para a economia de água. O objetivo era evitar o desperdício e descartar situações mais drásticas, como o racionamento.

“Quando a Agerh fez a resolução, o nível dos rios estava muito baixo, e não tínhamos a confirmação de um período chuvoso. Como ainda estamos na fase inicial das chuvas, achamos prudente não tirar o estado de atenção porque ainda precisamos observar se nível e vazão vão se estabilizar”, afirmou o diretor-presidente da Agerh, Fábio Ahnert.

Em setembro, o nível e a vazão dos principais rios do Estado estavam em queda, aproximando-se da situação crítica, principalmente nas regiões Norte, Noroeste e Grande Vitória.

“Quando está chovendo, naturalmente fica mais alto, como está agora. Mas teremos dias sem chuva, e nesse período a vazão cai. É quando precisamos observar para verificar se estão estabilizados em valores normais”, explicou Fábio Ahnert.

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Quando decretou o estado de atenção, a Agerh fez uma série de recomendações para moradores, prefeituras, indústrias e agricultura. 

Aos moradores, a orientação é para que fosse evitado lavar calçadas e veículos com o uso de mangueiras. Já para os empreendedores agrícolas, a recomendação é para que adotassem, preferencialmente, o período noturno para irrigação dos cultivos, bem como ampliassem o uso racional e de captações de águas de chuva.

Mesmo com a possível saída do Espírito Santo do estado de alerta, Fábio Ahnert diz que o uso racional da água precisa ser uma atitude constante. “É preciso manter, transformar em uma cultura saudável de economia”, afirmou.

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