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Brasil

Veja como era e como ficou fábrica em Ramos, no Rio, após incêndio


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O Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro (MPT-RJ) abriu investigação preliminar nesta quarta-feira, 12, sobre as condições de trabalho dos funcionários da fábrica de fantasia que pegou fogo nesta manhã, em Ramos, na zona norte do Rio de Janeiro. Imagens mostram como era o espaço antes do incêndio e como ficou após ser destruído pelas chamas.

O local produzia fantasias para escolas de samba do carnaval. A fábrica tinha alvará de funcionamento, mas estava sem o certificado de segurança do Corpo de Bombeiros, e em situação irregular junto à Receita Federal, ou seja, inapta a funcionar. A empresa está inadimplente desde outubro de 2023.

Especialista em Gestão de Riscos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Gerardo Portela afirmou que o prédio onde funcionava a Maximus Confecções, que pegou fogo nesta quarta-feira, não era apropriado para abrigar uma fabrica de fantasias com tantos materiais inflamáveis como isopor, plástico, tinta e cola.

“É um prédio vertical, sem saídas alternativas amplas, janelas gradeadas ou basculhadas, um conjunto aglutinado de diferentes edificações construídas para outros fins e cercada de prédios e residências”, disse. “Estes elementos agravam o cenário, confinando calor e fumaça.”

Se as condições fossem distintas, ponderou Portela, com sistemas de prevenção de incêndios ativos, portas anti-pânico, rotas de fuga e funcionários treinados, o fogo poderia ter sido pontual. “As marcas na face das pessoas (que foram retiradas do prédio), próximas ao nariz, mostram inalação de fumaça em quantidade suficiente para intoxicação”, avaliou.

Resgatados e feridos

21 pessoas que estavam no imóvel foram resgatadas. O fogo foi controlado por volta das 10h. Segundo a secretaria estadual da Saúde, dez vítimas estão no Hospital Estadual Getúlio Vargas, todas em estado grave por queimadura por via aérea e inalação de fumaça tóxica. Eles estão entubados para proteção das vias aéreas e foram encaminhados para a UTI.

Uma pessoa que não estava no interior do prédio, mas também foi atingida pela fumaça, foi socorrida e encaminhada para atendimento médico.

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