Robô para resolver cubo mágico entra para o Guinness: ‘mais rápido do que um piscar de olhos’
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Quatro estudantes dos Estados Unidos transformaram o desafio de resolver um cubo mágico em uma chance de estabelecer novos padrões em velocidade, precisão e automação. Eles desenvolveram o robô mais rápido para realizar o feito. O recorde foi registrado pelo Guinness World Records em 21 de abril.
Os jovens Matthew Patrohay, Junpei Ota, Aden Hurd e Alex Berta conseguiram bater o recorde anterior por dois décimos de segundo. Eles são da cidade West Lafayette, no Estado americano de Indiana.
“Matthew se inspirou em um recordista anterior e quis tentar bater o recorde. Depois que alguns amigos se juntaram à iniciativa, eles finalmente conseguiram bater o recorde anterior por dois décimos de segundo”, conforme descreveu o Guinness World.

A tentativa oficial de montagem foi realizada em um laboratório da universidade onde estudam, conforme foi compartilhado pela Escola de Engenharia Elétrica e de Computação da Universidade Purdue nas redes sociais.
“É oficial! Os alunos da Purdue ECE quebraram o recorde mundial do Guinness para o robô mais rápido a resolver um cubo mágico. O Cubo de Purdubik resolve um cubo mágico em apenas 0,103 segundos", publicou.
Cubo de Purdubik
Trata-se de um sistema robótico de alta velocidade que agora detém o recorde mundial do Guinness. ”Isso é mais rápido do que um piscar de olhos — e quase três vezes mais rápido do que o recorde oficial anterior de 0,305 segundo, estabelecido pelos engenheiros da Mitsubishi Electric no Japão em maio de 2024?, afirmou a universidade.
“Nossa equipe se uniu por causa do programa cooperativo”, disse Hurd. “Ele nos ajudou a construir não apenas as amizades que levaram a essa colaboração, mas também as habilidades profissionais e técnicas necessárias para realizá-la.”
O Cubo de Purdubik foi revelado pela primeira vez no SPARK, competição de design estudantil da Purdue ECE, onde levou o primeiro lugar em dezembro de 2024. “A equipe continuou refinando o robô após o evento, ultrapassando incansavelmente os limites da automação moderna e da computação de alta velocidade”, disse a universidade.
“Resolvemos em 103 milissegundos”, disse Patrohay. “Um piscar de olhos humano leva cerca de 200 a 300 milissegundos. Então, antes mesmo de você perceber que está se movendo, nós o resolvemos.”
O projeto foi copatrocinado pelo Instituto de Controle, Otimização e Redes (ICON) da Purdue.
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