X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Brasil

Por que a tempestade em SP foi tão forte e repentina? Especialista explica o fenômeno


Ouvir

Escute essa reportagem

Os paulistas tomaram um susto na tarde de sexta-feira, 11, com a chuva forte e repentina que assolou o Estado por algumas horas. O temporal deixou ao menos 7 mortos no Estado. A prefeitura da capital registrou mais de 200 chamados para quedas de árvores e galhos.

O Estadão entrou em contato com a meteorologista Estael Sias, da empresa MetSul, que explicou as causas do fenômeno. "O fator principal da formação da tempestade foi o contraste de temperatura", afirma. "Havia uma frente fria avançando por São Paulo, com ar mais frio no interior e ar mais quente na parte leste. Esse contraste vai desencadeando a formação de nuvens carregadas, cumulonimbus típicas de temporais e que atravessaram a região da capital e da região metropolitana".

Foram registrados ventos de 88,9 km/h no aeroporto do Campo de Marte, em Santana, na zona norte, e de 87,3 km/h, na Lapa, na oeste. O Governo do Estado citou ventos de 107 km/h. Na zona sul, as fortes rajadas derrubaram partes do forro e da fachada do Shopping SP Market.

Segundo Sias, esse tipo de evento é mais comum na região sul do Brasil. "O tipo de nuvem associado a esse contraste térmico é que favoreceu esse vento mais forte. Dentro de uma grande área de nuvens de tempestades, algumas nuvens se destacaram e o vento mais forte ficou concentrado na zona sul. Esse tipo de nuvem é capaz de produzir inclusive tornados", explica.

A profissional também comentou sobre os raios de cor azulada que foram flagrados pelos moradores, ressaltando que a coloração incomum é sinal de alerta. "Geralmente essa mudança na tonalidade dos raios está associada à presença de gelo dentro da nuvem. Nem sempre esse gelo vai virar granizo e nos afetar aqui na superfície. E os raios solares ou mesmo os raios nessa camada super resfriada com muito gelo acabam tendo uma refração da luz, uma diferença na cor da luz que a gente pode enxergar como esverdeado ou azulado. Isso quer dizer que as nuvens que tinham sobre São Paulo realmente tinham potencial de gerar algo mais severo do que no dia a dia", diz ela.

Não há previsão de novos temporais neste fim de semana, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), da Prefeitura.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: