Imagem do Papa em vagão de metrô volta a viralizar e fotógrafo relembra história
Na imagem, feita pelo fotógrafo Pablo Leguizamon, o pontífice aparece dentro de um vagão do metrô de Buenos Aires
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Uma foto do papa Francisco tirada em 24 de maio de 2008 voltou a viralizar nas redes sociais após sua morte na última segunda-feira, 21. Na imagem, feita pelo fotógrafo Pablo Leguizamon, o pontífice aparece dentro de um vagão do metrô de Buenos Aires, na Argentina.
“Na época, eu trabalhava como freelancer e era estudante de fotojornalismo e não imaginava que ele seria papa. Mas senti que aquela imagem ia ganhar relevância ao longo do tempo”, disse Leguizamon a Splendid AM 990, uma emissora de rádio argentina.
O registro foi feito quando Jorge Mario Bergoglio era arcebispo de Buenos Aires e cardeal primaz. A foto ganhou notoriedade cinco anos depois, quando ele se tornou o papa Francisco.
“Estou postando novamente porque é de minha autoria. Ele viajava no metrô da linha A no trajeto Plaza Miserere - Plaza de Mayo para a celebração de Corpus Christi nas escadarias da Catedral de Buenos Aires”, publicou Leguizamon.
Ainda na última segunda-feira, o Subte de Buenos Aires, como é chamada a rede de subterrâneos da capital argentina, também fez um registro utilizando a imagem.
“Perdemos um líder que nos ensinou pelo exemplo. Antes de ser papa, Jorge Mario Bergoglio era mais um morador de Buenos Aires: andava pelas suas ruas, viajava de ônibus e usava o metrô, sempre com essa humildade que o caracterizava”, disse a publicação.
Nascido em 17 de dezembro de 1936, em Buenos Aires, na Argentina, Bergoglio foi o 266º papa da Igreja Católica Romana. Eleito papa em 13 de março de 2013, sucedendo a Bento XVI, tornou-se o primeiro papa das Américas e o primeiro do hemisfério sul.
Desde o início de seu pontificado, papa Francisco foi reconhecido por sua humildade, preocupação com os pobres e compromisso com o diálogo inter-religioso.
O pontífice, inclusive, simplificou até mesmo o seu funeral. Ele será enterrado em um caixão simples de madeira e fora do Vaticano, pela primeira vez em mais de um século.
Francisco renunciou a uma prática secular, segundo a qual o chefe da Igreja é enterrado em três caixões interligados feitos de cipreste, chumbo e carvalho. Em vez disso, ele será enterrado em um único caixão de madeira revestido de zinco.
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