Papa Francisco vai fazer 1ª aparição pública após internação; saiba como vai ser
Francisco planeja cumprimentar e abençoar do hospital Agostino Gemelli de Roma ao final (da oração semanal) do Ângelus
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O papa Francisco vai cumprimentar e abençoar no domingo, 22, a partir de uma janela do Hospital Gemelli de Roma, em sua primeira aparição pública desde sua hospitalização em 14 de fevereiro, anunciou o Vaticano. O líder da Igreja Católica, de 88 anos, foi internado para tratar de uma pneumonia bilateral.

Francisco não preside a oração do Angelus desde 9 de fevereiro. Desde então, tem faltado ao compromisso por cinco semanas consecutivas, algo inédito desde sua eleição, em março de 2013. O Angelus é normalmente proferido todos os domingos, ao meio-dia, em público pelo papa de uma janela do Palácio Apostólico voltada para a Praça de São Pedro, onde os fiéis costumam se reunir para vê-lo e ouvi-lo.
O anúncio de sua reaparição pública no domingo vem depois de o Vaticano ter informado nos últimos dias melhorias no estado de saúde do pontífice. A pneumonia de Francisco não foi “eliminada”, mas agora está “sob controle”, disse o escritório de imprensa do Vaticano.
Não é a primeira vez que Francisco faz uma aparição pública do Gemelli: em 11 de julho de 2021, ele rezou a oração do Angelus, perante fiéis e jornalistas, da varanda de seu apartamento situado no décimo andar após uma operação de cólon.
Em junho de 2023, após uma operação de hérnia abdominal, recitou o Angelus no hospital em privado, sem aparecer na varanda. Também o papa João Paulo II recitou o Angelus do Gemelli em várias ocasiões durante seus 26 anos de pontificado (1978-2005), tanto por meio de gravações de áudio quanto com aparições na varanda.
A doença do Papa e sua longa hospitalização suscitaram dúvidas sobre quem poderia liderar o apertado programa de atos religiosos antes da Semana Santa, o momento mais sagrado do calendário cristão. O Vaticano declarou nessa semana que ainda não foi tomada nenhuma decisão definitiva a respeito. Francisco é propenso a doenças respiratórias e teve parte de um pulmão removido quando era jovem. Apesar de sua recente melhora, o Vaticano não indicou quando ele poderá receber alta hospitalar. / COM AFP
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