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Brasil

Michelle provoca 'supremo poderoso' sobre prisão de Bolsonaro

A ex-primeira-dama ainda lamentou "nenhum dia de paz", afirmou


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Imagem ilustrativa da imagem Michelle provoca 'supremo poderoso' sobre prisão de Bolsonaro
Michelle evitou responder diretamente se teme a prisão de seu marido |  Foto: - Divulgação/Instagram

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro chamou nesta sexta-feira (21) o Jair Bolsonaro (PL) de "ex e futuro presidente" e se queixou ainda de perseguições ao seu marido.

Michelle evitou responder diretamente se teme a prisão de seu marido, ao ser questionada por jornalistas, preferindo lançar uma ironia: "Só o supremo poderoso que poderá dizer", afirmou, em referência a Deus, mas usando um trocadilho com o STF (Supremo Tribunal Federal).

A ex-primeira-dama participou do 1º Seminário de Comunicação do PL, em Brasília. O encontro reúne parlamentares, prefeitos, filiados e influenciadores.

Em discurso repleto de menções a Deus, Michelle não mencionou diretamente a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) na qual acusa seu marido de líder da trama golpista em 2022, mas falou ainda que nunca mais tiveram um dia de paz.

Também aproveitou sua fala para criticar o governo Lula (PT), sobretudo pelo preço dos alimentos.

"Obrigada também ao nosso ex e futuro presidente, Jair Messias Bolsonaro, e todo apoio que ele tem nos dado para que nosso trabalho siga firma e adiante. Homens e mulheres seguindo firmes fortes e edificando a nossa nação, que Deus abençoe a cada um de vocês", disse, ao final de sua fala.

Além da denúncia, Bolsonaro já está inelegível até 2030 por decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) após ataques às urnas eletrônicas e abuso de poder nas eleições de 2022.

No começo de sua fala, Michelle leu um cartaz de uma pessoa na plateia, que pede atenção à comunidade autista e a volta de Bolsonaro. Michelle disse ainda: "Vai voltar, se Deus quiser". Foi aplaudida pelo auditório.

Em outro momento, falou que o ex-presidente não tem projeto de poder, mas "paixão pelo Brasil". Bolsonaro foi deputado por quase 30 anos e se elegeu à Presidência da República em 2018, sendo derrotado à reeleição em 2022.

Além disso, os seus quatro filhos também entraram para a política e alçaram altos postos com a projeção do nome do clã. A própria Michelle, que nunca ocupou cargo público, deve sair para o Senado em 2022 pelo PL.

"[Bolsonaro] sabe do potencial que nosso Brasil tem. E por isso que ele está aqui, passando por tantas dificuldades e tantas perseguições. Nunca mais tivemos um dia em paz. Mas louvado seja Deus, porque nessa luta, nesses dias tão difíceis, o senhor tem nos forjado e nós estaremos de pé", afirmou.

Na véspera, Bolsonaro discursou no evento e mencionou a denúncia contra si. Os crimes incluídos na denúncia somam penas que podem se aproximar de 50 anos de prisão. O ex-presidente desmereceu: "Caguei para a prisão".

Michelle integra o chamado núcleo mais radical da trama, apontado pelos investigadores como pessoas no entorno de Bolsonaro que defendiam golpe de forme drástica ao final do governo. O filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP) também integra esse núcleo.

No final de janeiro, ela ironizou a divulgação da primeira parte da delação de Mauro Cid e a acusação de que ela compunha a ala mais radical de grupo suspeito de tramar um golpe de Estado.

"Todos sabem o motivo para requentarem isso agora. Esse governo e o sistema vivem de cortina de fumaça para esconder a sua traição contra o povo", disse, em nota.

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