BNDES aprova R$ 380 milhões para ônibus elétricos em Curitiba
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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 380 milhões para a prefeitura de Curitiba comprar 54 ônibus elétricos. Os recursos são oriundos do Fundo Clima
A operação, informa o banco, acontece no âmbito do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), no seu eixo de investimentos "Cidades Sustentáveis e Resilientes - Mobilidade Urbana Sustentável". No fim de 2023, o Novo PAC abriu seleção para estados e municípios enviarem propostas para aquisição de ônibus no âmbito do Refrota. A proposta de Curitiba foi selecionada pelo Governo Federal.
Além dos ônibus em si, o montante será usado para a implantação de dois eletropostos públicos e a aquisição de equipamentos de recarga.
Ônibus
Os novos ônibus elétricos terão fabricação nacional e serão utilizados na chamada linha Inter 2, responsável pelo deslocamento de aproximadamente 91 mil passageiros por dia, e que atravessa 28 dos 75 bairros de Curitiba onde se concentram cerca de 600 mil habitantes. A linha conecta os Eixos de BRT da cidade e o trajeto engloba 19 paradas, que ocorrem em 13 estações tubo e em seis terminais de integração. Atualmente, o sistema de transporte coletivo de Curitiba movimenta cerca de 1,36 milhão de passageiros por dia.
O BNDES lembra que a frota de ônibus elétricos tem crescido nos últimos anos em todo o mundo, impulsionada pelo mercado chinês, responsável por 96% da frota global, de quase 580 mil ônibus. Na América Latina, há, atualmente cerca de 5 mil ônibus elétricos a bateria em operação, com destaque para Chile (2,5 mil) e Colômbia (1,6 mil). O Brasil tem apenas 377 ônibus elétricos, numa frota total de ônibus urbanos de cerca de 107 mil unidades.
"Além de eliminar a emissão de CO2, o ônibus elétrico tem vida útil 50% maior que um veículo a diesel, o custo da energia elétrica por quilômetro é 71% menor do que o custo do diesel por quilômetro, e o custo de manutenção com peças e acessórios, por quilômetro, chega a ser 72% menor", diz em nota o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
No mesmo documento, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, responsável pela coordenação do plano de investimentos do Novo PAC, destaca que a incorporação de novas tecnologias no contexto das cidades também responde ao esforços de transição energética do governo federal.
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