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Alunos têm melhores notas em Português e Matemática

Resultado do Paebes 2024 apontou melhora no desempenho dos estudantes, tanto das redes estadual quanto municipais de ensino


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Imagem ilustrativa da imagem Alunos têm melhores notas em Português e Matemática
Estudantes dos ensinos fundamental e médio obtiveram melhor desempenho escolar em 2024 no Estado |  Foto: Leone Iglesias/AT

Ainda recuperando as perdas no aprendizado provocadas pela pandemia de covid-19, a educação pública no Estado teve avanços, no último ano, em Português e Matemática.

Os resultados do Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo (Paebes) 2024 foram apresentados ontem pela Secretaria de Estado da Educação.

O programa é realizado anualmente por estudantes das séries finais de cada etapa da educação básica, ou seja, do 5º e 9º ano do ensino fundamental, além da 3ª série do ensino médio.

No Paebes realizado no ano passado, foram mais de 110 mil alunos avaliados, somando as redes estadual e municipais de ensino.

O secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo, destacou a importância dos resultados divulgados neste início de ano, como forma de orientar as decisões ao longo do ano.

Para o ensino médio, ele observou que, nos indicadores de desempenho — em uma escala que vai de 0 a 500 —, os estudantes tiveram uma nota média, em Língua Portuguesa, de 273, em 2023, passando para 284, em 2024. “Isso representa um aumento de 11 pontos em relação a 2023”.

Já em Matemática, o aumento foi de 8 pontos. Apesar do avanço, ele enfatizou que ainda há desafios pela frente, principalmente pelo fato de a série histórica mostrar que ainda é preciso superar os indicadores de desempenho de 2019, anteriores à pandemia.

“Depois da pandemia, tivemos uma queda acentuada, mas a cada edição temos nos recuperado de forma consistente. Um dado a ser destacado é que temos aumentado também o percentural de estudantes dentro dos padrões de aprendizagem adequados — em níveis proficiente e avançado. Reduzimos a quantidade de estudantes em nível básico e abaixo do básico”.

No ensino fundamental, os resultados do Paebes também apresentaram o mesmo movimento de melhora no percentual de estudantes em níveis adequados de aprendizagem, tanto na rede estadual quanto na municipal.

Os resultados estão sendo apresentados às redes, incluindo as escolas com melhores desempenhos e aquelas que precisam de maior atenção.

“A partir do estudo desses resultados, vamos agora direcionar ações de intervenção pedagógica, de apoio e reestruturação dos nossos planos de ação”, ressaltou o secretário.

Pesquisa revela as maiores dificuldades no ensino médio

Entre as maiores dificuldades em Português dos estudantes da 3ª série do ensino médio, no ano passado, estava o reconhecimento e a compreensão de obras literárias populares, importantes historicamente e para a formação humana e construção do seu meio social.

Nessas habilidades, chamadas de descritor, apenas 39% dos estudantes acertaram as questões. Em contrapartida, o item com mais acertos (90%) foi a interpretação de texto com auxílio de material gráfico, como propagandas e quadrinhos.

Já em Matemática, apenas 16% dos estudantes do final do ensino médio acertaram questões envolvendo a correspondência das representações algébrica e gráfica de uma função exponencial.

O item com aprendizado mais consolidado e, portanto, mais acertos (83%) está relacionada à correspondência de listas e tabelas simples aos gráficos que as representam.

O secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo, destacou que, a partir da análise das habilidades avaliadas como adequadas para cada etapa de ensino e as dificuldades apresentadas, são traçadas estratégias.

“No ano passado, considerando o Paebes 2023, decidimos olhar esses itens com menor percentual de acerto e fizemos o caminho inverso. Esses pontos foram priorizados no currículo por meio da chamada Rotina Pedagógica Escolar”.

Esses pontos fragilizados, segundo o secretário, foram reforçados ao longo do ano, com monitoramento ao final de cada trimestre. “Devemos manter isso este ano para aprimorar cada vez mais o aprendizado”.

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