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Entretenimento

Xamã: ex-camelô vira astro do rap


Imagem ilustrativa da imagem Xamã: ex-camelô vira astro do rap
Xamã lançou disco com participações de Anitta, Marília Mendonça e Agnes |  Foto: Marcelo Martins/Divulgação

Foram muitos os trabalhos de Geizon Fernandes, mais conhecido como Xamã, até finalmente chegar aos seus 70 milhões de execuções no Spotify, só com seu último álbum “Zodíaco”, lançado em dezembro.

Quando tinha 22 anos, seu público se restringia aos usuários do sistema de trens metropolitanos do Rio. Entre uma rima e outra, o carioca tentava convencer pessoas a comprarem as jujubas e amendoins que vendia para ajudar no sustento da casa e levou essa fórmula para outros espaços.

“Já trabalhei nas ruas, em contato com as pessoas, vendia bala nos trens, roupas em lojas de shopping e CD e DVD como camelô. Minha trajetória é muito mais rua, então trouxe um gene das ruas, como as pessoas se comunicam. Quando escrevo as músicas, tento estabelecer uma comunicação direta com o ouvinte, que é o que eu fazia quando vendia”, afirma ao AT2.

Como muitos talentos do rap, sua primeira parada nesse universo foi nas batalhas de rima. Hoje, aos 31 anos, carrega em sua discografia os álbuns “Pecado Capital” (2018), que lhe rendeu uma apresentação no último Rock in Rio, e “O Iluminado” (2019).

Durante a pandemia, lançou o EP “Como Sobreviver ao Fim do Mundo Dançando” e o disco “Zodíaco”, com faixas inspiradas em signos e participações de Marília Mendonça, Luísa Sonza, Gloria Groove e Agnes Nunes.

“Comecei a prestar mais atenção no zodíaco agora, na quarentena, porque a gente teve que olhar mais pra dentro de nós, aprender coisas novas, se interessar por coisas novas”, salienta.


“O problema é a lente de aumento nos sentimentos”


AT2 Por que lançar um disco chamado “Zodíaco” e com músicas para cada signo?

Xamã Todos os discos que fiz têm uma mesma temática. No “Pecado Capital”, falava dos pecados capitais. No “O Iluminado”, as músicas tinham nomes de filmes. O “Zodíaco” é mais pessoal porque falamos de nós mesmos quando tratamos dos nossos signos.

A gente já sabe qual o dia do nosso aniversário quando começa a tomar consciência de vida. Então, tem essa conexão também de você ter o seu signo e procurar sobre ele e depois ler sobre outro, porque é o da sua namorada, do seu pai...

Fez as letras pensando na personalidade de cada signo?

Toda a identidade, seja de clipe, música ou instrumental, foi voltada para a personalidade de cada signo. Então, se você tirar o Xamã cantando, deixar só o instrumental, você vai ver o signo ali. Se tirar o áudio e só ver o clipe, você vai ver o signo, porque as pessoas que participaram do clipe de “Touro” eram taurinas, por exemplo.

É do signo de Escorpião, nome do 1º single do trabalho. Você se identifica muito com ele?

Com tudo de positivo e negativo. Me identifico também com meu ascendente, com a Lua. Você acaba se enxergando. Trabalhei bastante com o zodíaco nesses meses e acabei entrando no personagem de uma forma que acredito que estou me identificando em tudo.

Acho que mais o ponto do olhar. O escorpiano olha para as pessoas de forma diferente, sente diferente e transmite de uma forma muito mais intensa. Pode ser uma coisa boba, mas vai ser tipo a cena de um filme. O escorpiano, quando abaixa para amarrar o cadarço, é do tipo misterioso, pode estar tentando seduzir alguém. E você percebe se ele está com ódio de alguém. É tudo gigantesco só porque você está amarrando o cadarço. Acho que é por isso que consigo expressar isso de uma forma tão clara.

Há algo na personalidade dos escorpianos que você considera um defeito seu?

Sim. Sou um pouco ciumento, sinto demais. Quando é ódio, é muito ódio! Quando é alegria, é muita alegria! E tudo demais, às vezes, atrapalha. Mas eu, sabendo deste defeito, comecei a me policiar mais sobre as coisas que me irritam ou que me alegram.

Por exemplo, não leio comentários de YouTube e nem das minhas redes sociais. Dou uma passada de olho, mas não fico perdendo tempo. Porque aquilo me causa alegria ou pode me deixar muito bravo, me afeta geral. Então, o problema é a lente de aumento nos sentimentos.

Como foi se aventurar por outros ritmos?

Tentei trazer mais a identidade rock para esse disco. Como é um álbum sagitariano, ele é muito aventureiro, quer explorar coisas.

Esse álbum consegue fugir de rótulos. O rap mesmo fez isso lá atrás, quando o Run-D.M.C. lançou um som com o Aerosmith. O rap não pode ficar trancado num círculo, ele tem que conquistar o mundo inteiro. Agora, estou fazendo meu papel de explorador.

Sabe aquela série “Vikings”, que o cara começa a explorar novos territórios? Sou um viking, um rapper, mas agora estou querendo explorar outros oceanos, quero saber o que estão ouvindo do outro lado do oceano.

As cantoras escolhidas participam em determinadas músicas por um motivo específico?

Elas cantam essas músicas porque são os signos delas. A Luísa Sonza é canceriana, então trouxe a identidade canceriana em “Câncer”. E o mesmo aconteceu com Marília Mendonça em “Leão”. Agnes é ariana, mas ela teve tanta conexão comigo que virou escorpiana, mais do que eu, talvez, no clipe.

Surgiram boatos de que você teria tido um affair com a Agnes e depois com a Anitta...

Se eu tirar foto com qualquer pessoa, vão achar que estou namorando com ela. E isso é até incômodo, porque, às vezes, as minhas amigas têm uma relação. Incomoda porque afeta indiretamente a nossa relação de amizade. Então, por favor, nem todo mundo com quem que um homem tira uma foto é porque ele está namorando. E vale o mesmo para a mulher. Às vezes, é só uma foto entre amigos. Não arrumem namorada pra mim o tempo todo. Daqui a pouco, vão achar que vou ficar pra titio porque estou tentando arrumar namorada toda hora. (Risos)

Na hora de se relacionar, o signo é levado em conta?

Nesse período do “Zodíaco”, sim. Levo em conta porque acabei entrando nesse mundo de astrologia. Não sei como vai ser ano que vem, no próximo disco.

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