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Doutor João Responde

Doutor João Responde

Colunista

Dr. João Evangelista

Vacina, essa injeção de esperança

| 12/01/2021, 08:30 08:30 h | Atualizado em 12/01/2021, 08:32

Dois milhões de pessoas já morreram, até agora, vítimas do SARS-CoV-2. A letalidade dessa pandemia nos remete analisar a questão do risco-benefício das vacinas.

Em medicina, “seguro” e “inofensivo”, assim como “risco” e “arriscado”, não compreendem a mesma coisa. Em se tratando de drogas e vacinas, “seguro” sempre vem seguido de “risco”.

Quando alguém pensa em nenhum efeito adverso, jamais vai encontrar um fármaco “seguro”, nesse sentido.

A eficácia de uma droga sempre vem acompanhada de efeitos indesejados.

Assim sendo, segurança é quando o efeito indesejável, em comparação ao benefício, é claramente a favor do benefício.

Existem medicamentos que acarretam consequências realmente nocivas ao corpo, mas ainda assim são aprovados porque se avaliou que o benefício compensa o risco.

Fármacos usados no tratamento de cânceres, por exemplo, tem uma lista enorme de efeitos danosos ao organismo, como exaustão, perda de cabelo, náusea, anemia, infertilidade, insônia e deficit de memória. No entanto, quando os pacientes estão lidando com uma eventual morte por um carcinoma terminal, ninguém questiona os remédios utilizados.

Anti-inflamatórios, como ibuprofeno, diclofenaco e aspirina, que muitos de nós temos em casa e tomaríamos sem hesitar, podem causar sangramentos, úlceras gástricas e lesões renais. Os riscos existem, mas são amplamente superados pelos benefícios.

Quanto às vacinas, por elas serem administradas em pessoas saudáveis, tal fato muda drasticamente a situação de equilíbrio, exigindo que qualquer risco envolvido na aplicação precisa necessariamente ser muito pequeno.

É sempre possível que as vacinas tragam consequências à saúde, que ainda não ficaram claras. Se o efeito colateral for extremamente raro, nem sempre se consegue identificá-lo, sendo necessário avaliar milhões de pessoas, durante décadas.

Contudo, é bom lembrar que isso é verdadeiro para todas as vacinas aprovadas. Não é um problema único ou novo com os imunizantes contra a Covid-19.

A conhecida vacina da gripe H1N1 foi associada à rara chance de desenvolver a Síndrome de Guillain-Barré, mas o próprio vírus da influenza provoca mais casos que a vacina supostamente provocaria.

O perigo em torno do debate sobre efeitos colaterais, é que os indivíduos presumem erroneamente que os problemas de saúde que acontecem por coincidência, foram causados pela vacina.

Mas o fato é que as pessoas adoecem o tempo todo. Pode haver casos de alguém tomar a vacina e depois apresentar um sério problema de saúde que teria acontecido, mesmo se não tivesse sido imunizado.

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