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Estúdio Tribuna Online

“Amor é uma escolha que tem de ser feita todos os dias”, diz escritora

Darleide Alves explica que o amor tem de ser prático, regado com atos, mas adverte que é importante se amar e ser amado


Imagem ilustrativa da imagem “Amor é uma escolha que tem de ser feita todos os dias”, diz escritora
Darleide Alves diz que amor cura, assim como a falta dele adoece |  Foto: Aquiles Brum

A autora  do best-seller “Amor & Cura”, Darleide Alves, faz uma reflexão sobre o que é o amor verdadeiro e o que é capaz de curar. 

Em uma entrevista exclusiva no Estúdio Tribuna Online, gravado no TribunaLab, a escritora, que também é pós-graduada em Psicologia e Sexualidade, explica que o amor é semelhante a uma planta, precisa ser cuidada diariamente, senão, morre aos poucos. 

Confira mais entrevistas do Estúdio Tribuna Online aqui

Darleide diz ainda que o amor tem de ser prático, regado com atos e demonstrações. Mas ela adverte que é importante se amar e ser amado. 

Confira a entrevista completa também em vídeo

A Tribuna – O amor cura? Por quê?

Darleide AlvesO amor cura, assim como a falta dele adoece. A maioria das pessoas pode até não se dar conta, mas  estamos doentes, principalmente porque  nos falta acolhimento, colo, braços; nos falta carinho de verdade.

Se nós olharmos a fundo as doenças emocionais,  vamos encontrar muito abandono, tristeza, falta de alguém que nos entenda,  receba, aceite, e isso deteriora muito a  saúde emocional,  até mesmo física, por somatização. O sofrimento  vem  por conta da falta de amor.  

O que você define como  amor?

O amor verdadeiro sempre vai se pautar na prática. É  um amor que se expressa não somente por palavras.  Quando for apenas sentimento, ele pode ser confundido com uma dependência emocional, uma ilusão.

Nós somos produtos de uma geração que culturalmente aprendeu muito de amor pelas telas, pela televisão, novelas e cinemas. Conhecemos  um amor idealizado, romântico, mas não sabemos exatamente como é hoje construir,  entender ou viver o amor,  se não for por esse prisma criado. 

Mas, na vida real, como nos damos conta desse amor? Pela prática! O que  faço  pelo outro para que ele se sinta amado, o que  o outro faz por mim para que reconheça o seu amor? Como são as palavras de quem ama? Como são os gestos? 

Pode alguém maltratar, depreciar o outro e ainda assim dizer que ama? Não faz sentido! Pode alguém levantar a mão violentamente para uma outra pessoa e ao fim dizer: eu te amo? Não! Não pode encontrar-se nisso a expressão do amor! Amor é atitude  gentil, acolhedora, prática!

O amor é uma escolha?

Posso dizer que o amor é escolha se, especialmente,  entendemos isso de forma prática. Amor é uma escolha que tem de ser feita todos os dias, ou seja, todos os dias eu escolho amar de novo. 

Você sente que as pessoas sabem ou têm dificuldade de saber  o que é amor ou o que é amar?

As pessoas têm a  necessidade de ser amadas para reconhecer quando não é e, então,  identificar  a falta. Definir o amor tem muita subjetividade.  Por isso, prefiro ir para  objetividade do amor prático e, nesse lugar,  todos pensamos: será que  sou alguém que ama ou será que  estou confundindo com algum outro sentimento, com  carência?  

Quando falamos de amor prático, é aquele que envolve doação, entrega, querer, às vezes até se sacrificar. Mas não por que  se anula na relação e sim por que dá prazer de ver o outro feliz. Ainda que,  às vezes,  tire de si para dar. Isso é amor de verdade!

Se entregar ao outro dessa forma, estar vulnerável na relação, pode assustar?

Hoje, estamos  amedrontados porque o amor tem esfriado muito. Vemos tantas histórias, quebras de compromissos, traições, dores, tantas aflições nos relacionamentos,  que, de modo geral, todos nós estamos muito desconfiados, amedrontados em se entregar a um relacionamento. E como se entregar nessa situação? 

Agora, quando  falo sobre esse amor que  envolve entrega,  falo de sacrifícios. Não é aquele sacrifício penoso, que terá de abrir mão de você, com seus valores e qualidades, para pedir “esmolas de amor”. Eu não estou falando disso! Pensando em um relacionamento de casal, por exemplo, no amor romântico,  se um não faz sacrifícios pelo outro, então nós estamos falando do quê? 

Muitas vezes, um terá de abrir mão em benefício do outro, porque a vida exige trocas e de uma próxima vez vai ser você.

Mas, para pessoas que têm uma visão distorcida delas mesmas, negativamente falando,  elas terão  dificuldade em reconhecer o amor e estarão mais propensas a relacionamentos de dependência afetiva, de se entregar a relacionamento que lhes trará prejuízos. 

O amor pode acabar?

Cientificamente,  sabe-se que o que tem começo, meio e fim  para acabar é a paixão. Paixão, reconhecidamente, sabemos que é uma expressão de afeto por tempo limitado, alguns falam em torno de dois  anos.  

Vira amor quando amadurece,  quando o mais importante já não é a pele,  o beijo, o abraço, o tesão. Agora, o mais importante é a essência, é quem é você,  quem é você quando está com o outro, o quanto ele te faz bem. 

Agora, quando é que o amor acaba? Como cristã, sei de um amor que não acaba, que é o amor de Deus; mas o amor humano, esse acaba. Comparo com uma planta, é preciso regar, adubar, como uma casa que precisa de reparos. 

Os relacionamentos precisam de reparos, de respeito, de carinho. Então, o amor acaba quando ele deixa  de ser amado. Não tem como prosperar se a gente não cuida. 


Perfil


Darleide Alves

  • Pós-graduada em Psicologia e Sexualidade. 
  • Consultora na área de relacionamentos e família, mentora e educadora parental.
  • Escritora e autora do best-seller “Amor & Cura”, pela editora Faz Bem. 
  • Palestrante,  já viajou por todos os estados brasileiros e diversos países da Europa, África, Ásia, além de Estados Unidos e Canadá, abordando temas na área de saúde emocional, relacionamento e espiritualidade.

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