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Política

Teoria da imunidade de rebanho sem vacina é um erro, afirma Teich


Imagem ilustrativa da imagem Teoria da imunidade de rebanho sem vacina é um erro, afirma Teich
Ex-ministro da Saúde, Nelson Teich presta depoimento na CPI da Covid |  Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O ex-ministro da Saúde Nelson Teich afirmou nesta quarta-feira (5) que a imunidade ao coronavírus se adquire através da vacinação e que é errada a teoria da imunidade de rebanho - que prevê que a imunidade se adquire quando uma expressiva parcela da população tiver sido infectada.

"Imunidade de rebanho é um erro. Imunidade (contra o coronavírus) você vai ter através da vacina e não de pessoas infectadas. Imunidade através de infecções é um erro", afirmou durante sessão da CPI da Covid.

Senadores trabalham com a hipótese de que o governo Bolsonaro apostou na teoria da imunidade de rebanho e por isso negligenciou as ações de enfrentamento à pandemia.

Teich disse que, pelo menos durante sua gestão, "isso nunca foi discutido, nunca foi colocado como uma estratégia. Isso eu posso garantir".

Hidroxicloroquina

Teich afirmou ainda que médicos que recomendam hidroxicloroquina para pacientes infectados pelo novo coronavírus estão escrevendo prescrições "inadequadas".

Teich foi perguntado por senadores se isso configuraria um crime ou um deslize ético. Disse que não teria competência para analisar a parte criminal, mas reforçou, por outro lado, que esses profissionais estariam cometendo erros.

"Em relação à parte ética, essas pessoas acreditam no que estão fazendo, mas a minha impressão é que a prescrição é inadequada. Na minha opinião seria mais uma questão em relação à competência do que uma coisa criminal", afirmou.

Em seguida, foi questionado em específico sobre o caso de uma profissional que recomendou a inalação da hidroxicloroquina. "Ela fez uma coisa errada", respondeu.

Sobre sua saída, o ex-ministro afirmou que uma sequência de falas de Bolsonaro, a maior parte em defesa da hidroxicloroquina, foram fundamentais para a sua decisão de pedir demissão.

"Naquela semana, teve uma fala do presidente na saída do Alvorada quando disse que o ministro tem que estar afinado e cita o meu nome especificamente. Na véspera teve uma reunião com empresários em que fala que o medicamento (hidroxicloroquina) iria ser expandido. À noite teve uma live. Aí no dia seguinte eu peço minha exoneração", afirmou.

Teich disse que a indicação do general Eduardo Pazuello para se tornar secretário-executivo da pasta partiu de Bolsonaro, mas que a decisão final pela nomeação foi dele.

"Eu parei para pensar (após a indicação), conversei com ele, ouvi o que ele tinha para falar. Me pareceu naquele momento em que eu precisava ter uma agilidade muito grande na distribuição, me pareceu que ele poderia atuar bem", afirmou em depoimento na CPI da Covid.

"Eu decidi depois de falar com ele. Não foi porque o presidente sugeriu".

"Acho que ele fez o papel dele. Lembro de a gente buscar respiradores e ventiladores antes mesmo de ir para a distribuição. Vi alguém dedicado e empenhado em entregar as coisas".

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