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Tribuna Livre

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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

Tecnologia vai ser a chave para a retomada do País após a crise

| 06/05/2020, 07:22 07:22 h | Atualizado em 06/05/2020, 07:25

A Covid-19 mudou nossas vidas. Em consequência, governos, relações interpessoais, mundo corporativo, hábitos e costumes estão longe de permanecerem os mesmos após a pandemia. Para os profissionais da área tecnológica não será diferente.

Mais do que nunca, a Engenharia, a Agronomia e as Geociências serão imprescindíveis no processo de ressignificação da sociedade.

E o suporte da tecnologia, com foco cirúrgico na sustentabilidade, será prioritário para que o Brasil se estruture e acelere o processo de retomada do desenvolvimento.

Este diagnóstico se espelha no presente. A área da saúde tem a participação de engenheiros mecânicos, civis, eletricistas, entre outros, na construção, manutenção e aparelhamento de hospitais.

A Engenharia Clínica vem se destacando como uma das principais aliadas da Medicina na luta contra o novo coronavírus, com profissionais que sempre desempenharam suas funções com competência e eficiência, e que, neste momento, estão atentos para deixar todos os equipamentos operacionais prontos para salvar vidas.

Voltando o olhar ao País pós-pandemia, enxergamos a necessidade de se repensar toda a cadeia produtiva. Melhores práticas ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês) recebem atenção mundial por sua associação a negócios sólidos, de baixo custo e melhor resiliência contra riscos associados a clima e sustentabilidade.

Companhias e investidores no Brasil estão começando a prestar atenção ao tema, principalmente após a tragédia em Brumadinho (MG). E neste cenário vindouro, a pauta parece ser de primeira hora. Ser sustentável tende a ser a nova norma competitiva, e ESG, muito em breve, começará a ser visto como sinônimo de investimento inteligente, podendo ser fundamental para o sucesso de qualquer organização.

Mas para que isso aconteça, é importante respeitar a valorização do conhecimento científico, colocando inovação como prioridade, e sustentabilidade como baliza das atividades socioeconômicas. Sempre com a qualidade de vida como objetivo principal nas tomadas de decisões de governantes e empreendedores.

E aqui cabe a referência à Agronomia, que também será impactada neste cenário de futuro próximo no que diz respeito à pesquisa e aplicação de novas técnicas de cultivo, produção, armazenamento e logística, entre outras (atuais e novas) atividades.

O mesmo raciocínio é válido para a Engenharia Alimentar, Florestal, de Pesca, de Produção, e também para profissionais das Geociências, como meteorologistas, geógrafos, geólogos, que devem acompanhar o ritmo de desenvolvimento da tecnologia e incorporar a inovação – aliada à sustentabilidade - como meta.

A tecnologia, mais do que nunca, vai servir de mola propulsora para a retomada do Brasil ao caminho do desenvolvimento. Os novos padrões de vida provavelmente serão a confirmação de tendências que já se desenhavam na sociedade. O coronavírus pode ser o catalisador de uma revolução de comportamento que vai redefinir o mundo para o século XXI.

Lúcia Vilarinho é engenheira civil.  

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