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Colunista

Folha de São Paulo

Tecla pause

| 13/03/2020, 06:55 06:55 h | Atualizado em 13/03/2020, 06:57

A interrupção das atividades legislativas, já nos próximos dias, passou a ser considerada hipótese bastante provável entre senadores, levando a uma primeira avaliação das consequências de uma parada nos trabalhos do Congresso.

Ações mais urgentes, como a liberação de verbas para a Saúde, sairão por medida provisória, de vigência imediata. Já as reformas econômicas deverão atrasar, com restrições a audiências públicas e receio de parlamentares a reuniões a portas fechadas.

Tic tac - Ainda que os políticos acreditem ser possível sustar o prazo de vencimento de medidas provisórias em tramitação no Congresso por "motivo de força maior", consultores da Casa afirmam que a Constituição não prevê tal dispositivo. Sem votação, a MP do contribuinte legal, que poderia render R$ 6 bilhões em receitas ao governo, pode expirar já na terça (17).

Deu ruim - O clima pesou na reunião realizada na noite de quarta (11), na Câmara, quando os senadores Nelsinho Trad (PSD-MS) e Jorginho Mello (PL-SC), que viajaram com o presidente aos EUA, informaram aos colegas que um dos membros da comitiva estava sob suspeita de coronavírus. Àquele momento, o contágio do chefe da Secom, Fábio Wajngarten, não havia sido confirmado.

Deu ruim 2 - Parlamentares se queixaram da presença dos colegas, temendo a contaminação. Um frasco de álcool gel circulou entre os presentes, trazido pelo ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde). Ato contínuo, a líder do PSL na Câmara, Joice Hasselamnn (PSL-SP), deixou a sala.

Fake news - Para tranquilizar a audiência, que incluía os ministros Paulo Guedes (Economia) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse que o exame de Wajngarten dera negativo.

Corrida - A confirmação da contágio de Wajngarten, no dia seguinte, provocou apreensão entre os participantes. "Eu abracei, apertei a mão e falei com todo mundo ali", disse Trad. O líder do governo, Eduardo Gomes (MDB-TO), fará o teste nesta sexta (13).

Penetra - O nome de Wajngarten não estava na lista do evento em que Bolsonaro se encontrou com Donald Trump. O assessor acabou indo de última hora, convidado por um empresário amigo do presidente.

Megafone - Ao pedir para a população repensar a participação em manifestações por causa do coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro levou seu posicionamento de defesa aos atos para o Brasil inteiro.

Às armas - No pronunciamento desta quinta (12), fez seu discurso mais enfático pró-protestos. Disse que o povo exige zelo pelo dinheiro público e que, por isso, as motivações são legítimas e inabaláveis.

Paz... - Conselheiro do presidente Jair Bolsonaro, o empresário Luciano Hang diz que o momento é de "abaixar as armas" e "levantar a bandeira branca" para combater o que chama de "inimigo oculto" –a crise do coronavírus.

...E amor - Hang afirma que agora Executivo, Legislativo e Judiciário devem se aproximar, "e também a população, todos juntos". Parte dos envolvidos nos atos tinha Rodrigo Maia, Davi Alcolumbre e o STF como alvos. O empresário diz que ia aos atos só para apoiar Bolsonaro.

Alô - Os celulares de Adriano da Nóbrega, ex-PM ligado a Flávio Bolsonaro, chegaram ao Instituto de Criminalística Carlos Éboli, da Polícia Civil do Rio, onde serão periciados.

Requisitado - Ao todo, 13 aparelhos foram apreendidos no dia da operação em que o ex-capitão do Bope foi morto, em fevereiro, na Bahia.

Ação - A briga com o DEM, partido do qual pediu desfiliação na terça-feira (10), renderá prejuízo ao vereador de SP Fernando Holiday. Duas pessoas que indicou para cargos na Prefeitura de SP serão exoneradas a pedido do partido.

Reação - O MBL, do qual ele faz parte, notabilizou-se por criticar o loteamento de cargos. Holiday admite que os funcionários foram indicados por ele, mas ressalva que o fez após pedido do então prefeito João Doria (PSDB), que não queria deixar postos nas mãos de partidos de oposição.

TIROTEIO

"Não existe ilha da fantasia no mundo globalizado. Os problemas precisam ser tratados com pragmatismo"

Do deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP), sobre o presidente Bolsonaro ter chamado a crise do coronavírus de 'fantasia' na terça (10).

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