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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

Sem negócio

| 09/06/2021, 11:11 11:11 h | Atualizado em 09/06/2021, 11:12

Fui informado ontem de que não há negociação aberta entre Santos e Fluminense para cessão por empréstimo do meia Paulo Henrique Ganso, de 31 anos. Fonte muito boa me diz que até agora só há uma verdade nesta história: o técnico Fernando Diniz quer ter o jogador no clube santista e isso o deixou realmente mexido. Embora Ganso seja hoje a terceira opção para a meia, atrás de Cazares, os tricolores não têm interesse em se desfazer dele, que tem contrato com o clube até dezembro de 2023.

Ganso foi contratado em janeiro de 2019, aos 28 anos de idade, e fez contrato de cinco temporadas, justamente pelo fato de o Fluminense não ter pago nada por seus direitos econômicos. Estava cedido ao Amiens, da França, mas tinha vínculo com o Sevilla, da Espanha, e queria voltar ao Brasil.

Fernando Diniz, então técnico do clube tricolor, achou que o meia injetaria qualidade e experiência ao time e referendou o negócio. De lá para cá, Ganso fez 88 jogos e nove gols pelo Fluminense.

Mas por que Ganso não consegue mais produzir encanto? Essa pergunta eu me faço diariamente, e, sem êxito, tento achar a resposta com profissionais que trabalham ou já trabalharam com o jogador.

Do tipo clássico, daqueles que já não se vê no futebol de mais intensidade, Ganso era utilizado por Diniz como um segundo homem de meio-campo, porque tem qualidade no passe e visão de jogo para impor correria aos jovens atacantes – sobretudo João Pedro e Marcos Paulo.

Mas no desenho tático que Roger Machado traçou para o time, Ganso ficou sem espaços. O 4-2-3-1 exige dois volantes de muita correria, capazes de revezarem com os pontas e os alas na ocupação dos espaços laterais. E isso ele não faz. Não é a dele. Terá de brigar por uma vaga na posição de Nenê, porque fora isso, o que lhe restaria seria a posição de atacante centralizado.

E ali não há outro melhor do que Fred, o ídolo e artilheiro do time. Ou seja: não há outra opção senão disputar espaço com Cazares – na reserva.

Hoje, em Bragança Paulista, Ganso terá mais uma oportunidade durante a partida. Em nove jogos desta temporada, ele tem três gols e duas assistências. Não é um rendimento ruim para um meia que atua, em média, por 51 minutos.

O problema, segundo dizem, está no custo-benefício: ele ganha cerca de R$ 350 mil por mês e com este dinheiro o clube poderia ter melhores opções. E aí eu me pergunto: será que poderia, mesmo?

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