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Cidades

Sedentarismo aumenta risco de infarto


Para evitar o contágio com o novo coronavírus, em meio à expansão da pandemia, o isolamento social tem sido recomendado pelos órgãos de saúde como medida mais eficaz. Mas um novo vilão pode aparecer durante a quarentena: o sedentarismo, que pode causar doenças, como infarto, derrame, diabetes e hipertensão.

Com as pessoas confinadas em casa, e as academias e centros esportivos fechados, ficar sem atividade física pode trazer complicações à saúde, em especial para as pessoas com mais idade, que estão no grupo de risco da Covid-19.

O casal Vinicius Morais e Thais Barboza conta que, devido ao isolamento, eles começaram a praticar as atividades físicas dentro de casa. Vinicius, por ser educador físico, monta os treinos do casal.

Imagem ilustrativa da imagem Sedentarismo aumenta risco de infarto
O casal Vinicius Morais e Thais Barboza estão treinando juntos em casa |  Foto: Leone Iglesias/AT

A atividade, além de ser importante para o condicionamento físico, também ajuda na liberação de hormônios, entre eles a endorfina (sensação de bem-estar), como explica o educador.

Ele destaca que, para ter ânimo para praticar exercícios todos os dias, é importante ter um parceiro ou um estímulo. No caso do casal, um acaba incentivando o outro.

“Independentemente se você fazia há muito tempo, ou começou agora, a indicação é que você continue treinando. O exercício te deixa menos estressado e acaba sendo uma válvula de escape”, conta Thais, que é advogada.

O cardiologista José Vitelio explicou que o sedentarismo pode estar relacionado à incidência de doenças crônicas, como hipertensão, doença arterial coronária, infarto, diabetes e osteoporose.

“As pessoas, principalmente as com mais idade, a partir dos 50, sofrem mais. Por quê? O metabolismo delas é diferente dos mais jovens. Elas têm mais dificuldade para perder peso, por exemplo”.

Ele explica que o sedentarismo, entre outras doenças, pode causar obesidade, já que as pessoas estão sem queimar gordura, o que gera o acúmulo e possíveis complicações.

O cardiologista e cirurgião cardiovascular Schariff Moisés enfatiza que o confinamento sem atividade física também pode desenvolver outras doenças, como estresse, trombose venosa, depressão, hipertensão, acidente vascular cerebral (AVC), também conhecido como derrame.


SAIBA MAIS


Sedentarismo
- O sedentarismo é a falta de atividade física. Como as pessoas estão em casa, por conta da pandemia do coronavírus, sem poder sair para fazer atividades físicas, o desafio é evitar “ficar parado”.

- Pessoas acima de 50 anos apresentam mais riscos de ter complicações.

Doenças
- Os especialistas citam uma série de doenças que podem ser desencadeadas com o sedentarismo. Como, por exemplo: trombose venosa, hipertensão, acidente vascular cerebral (AVC), doença arterial coronária, infarto agudo do miocárdio, diabetes tipo II e osteoporose.

- Quando a pessoa está sedentária, o corpo fica ocioso, e os sistemas não circulam como deveriam. Se uma pessoa fica parada, ela tem uma tendência a aumento de peso, o que ocasiona o aumento de gordura e colesterol.

- Com o aumento do colesterol, pode evoluir para obstrução das artérias, como as cerebrais e coronárias.

- Também pode ocorrer a obstrução arterial cerebral, causando um acidente vascular isquêmico.

Recomendações
- A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que as pessoas pratiquem 150 minutos (cerca de 20 minutos por dia) de atividade leve ou moderada ou 75 minutos de atividade intensa, por semana (cerca de 10 minutos por dia).

Fonte: Cardiologistas Schariff Moisés e José Vitelio e a Organização Mundial da Saúde.
 

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