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Saúde

OMS certifica Brasil como país livre da elefantíase

As populações mais pobres e sem acesso a saneamento básico eram as principais vítimas


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O Brasil eliminou a elefantíase em território nacional, afirma o Ministério da Saúde. Nesta segunda (11), um representante da OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde), da OMS (Organização Mundial da Saúde), entregou o certificado da eliminação da doença no país à ministra da Saúde, Nísia Trindade, em cerimônia em Brasília.

A filariose linfática —conhecida como elefantíase— é causada por um verme transmitido por pernilongos e muriçocas. A infecção causa inchaço em membros inferiores e genitais, provoca limitações físicas e discriminação.

Segundo a Saúde, as populações mais pobres e sem acesso a saneamento básico eram as principais vítimas.

A última transmissão confirmada aconteceu em 2017 em Jaboatão de Guararapes, Pernambuco.

Os municípios pernambucanos de Olinda, Recife, Jaboatão dos Guararapes e Paulista registravam o maior número de casos no país. Historicamente, a região era considerada endêmica para a filariose pelo Ministério da Saúde

Durante a cerimônia, a ministra afirmou que a filariose linfática era um "resquício do século 19".

"Essas doenças não só refletem a desigualdade social, mas também reforçam as condições de pobreza e desigualdade. São causas e são efeitos ao mesmo tempo", acrescentou.

A tentativa de eliminar a elefantíase do Brasil data da década de 1950. O Brasil é 20° a receber o certificado de país livre da doença.

O tratamento é feito com o medicamento antiparasitário e vermífugo dietilcarbamazina (DEC), além de melhorias em saneamento básico nas áreas de atenção. A investigação da Saúde sobre a presença da filariose começou em 2013 e levou uma década, diz a pasta.

Em outubro, a OMS (Organização Mundial da Saúde) já havia retirado a doença da lista de problemas de saúde pública no Brasil.

"Parabenizo o Brasil por seus esforços para libertar o povo do flagelo desta doença dolorosa, incapacitante e estigmatizante", escreveu, em nota, Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.

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