Oito pessoas da mesma família pegam dengue em Vitória

| 16/01/2020, 17:15 17:15 h | Atualizado em 16/01/2020, 18:03

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-01/372x236/dengue-familia-1e3ad0d215bff78e72e864031cce6a97/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-01%2Fdengue-familia-1e3ad0d215bff78e72e864031cce6a97.jpg%3Fxid%3D104638&xid=104638 600w, Todos moram  na rua Felicidade, na  Ilha das Caieiras, Vitória

No Natal e Ano Novo, as comemorações ficaram em segundo plano para a família do vigilante Sebastião Barreto Correa, de 63 anos.

Ao lado da mulher, a dona de casa Luciara dos Santos Barbosa, 37, e da prima, a desfiadeira Elizete Barreto Vieira, 51, ele contou que oito pessoas da família tiveram dengue durante o período. Todos moram na rua Felicidade, na Ilha das Caieiras, Vitória.

Além da prima Elizete, o vigilante contou que o filho de 13 anos, que tomou a vacina contra dengue há cerca de dois anos, também teve a doença.

Sebastião relatou que, da época do Natal até agora, aproximadamente 70 pessoas tiveram dengue na região.

Avanço da doença

O Ministério da Saúde teme o aumento do número de casos do tipo mais grave em alguns estados, incluindo o Espírito Santo.

O alerta, de acordo com o órgão, é porque, desde o fim de 2018, o tipo 2 do vírus da dengue voltou a circular, após 10 anos. Por isso, ele vem encontrando populações suscetíveis à doença.

Dos quatro tipos de vírus da dengue (sorotipos 1, 2, 3 e 4), o governo federal explicou que o tipo 2 tem um potencial maior de manifestação grave, ou seja, pode evoluir para a morte.

Além do Espírito Santo e Rio de Janeiro, o alerta também foi feito para os estados do Nordeste.

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