Novos casos de febre amarela em macacos voltam a ser registrados no Sul e Sudeste

| 15/01/2020, 15:32 15:32 h | Atualizado em 15/01/2020, 15:54

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2019-04/372x236/mosquito-d6afc9b029cb22bc6bc572747b59370a/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2019-04%2Fmosquito-d6afc9b029cb22bc6bc572747b59370a.jpg%3Fxid%3D104426&xid=104426 600w, Mosquito: aumento da temperatura
O Ministério da Saúde emitiu um alerta para o registro de novos casos de febre amarela em macacos, em pelo menos três estados brasileiros. Até o momento, 38 mortes de macacos foram registrados em Paraná (34), São Paulo (3) e Santa Catarina (1). No total, 1.087 notificações de mortes suspeitas de macacos foram registradas no país.

Os dados são do último boletim epidemiológico publicado nesta quarta-feira (15) pelo Ministério da Saúde, que apresenta o monitoramento da doença de julho de 2019 a 8 de janeiro deste ano. O alerta se dá porque as regiões possuem grande contingente populacional e baixo número de pessoas vacinadas, o que contribui diretamente para os casos da doença.

Segundo o Ministério da Saúde, há maior incidência da doença nesta época do ano diante do aumento de mosquitos durante o verão.

O público-alvo para vacinação são pessoas a partir de nove meses de vida e 59 anos de idade que não tenham comprovação de vacinação. Em 2020, as crianças passaram a ter um reforço aos quatro anos de idade.

O secretário substituto de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Julio Croda, destaca que todas as pessoas da faixa etária devem buscar os serviços de saúde para se vacinarem. “Não adianta vacinar um grupo e outro não, já que a febre amarela é uma doença transmitida por um mosquito infectado e ele pode picar qualquer pessoa”, afirmou.

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