Novo ministro será mais flexível, dizem médicos

| 17/04/2020, 14:43 14:43 h | Atualizado em 17/04/2020, 14:57

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-04/372x236/nelson-teich-ministro-da-saude-d275f3a45cb29e83d6162359bcf5c7dc/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-04%2Fnelson-teich-ministro-da-saude-d275f3a45cb29e83d6162359bcf5c7dc.jpg%3Fxid%3D117829&xid=117829 600w, Nelson Teich, ministro da saúde

O novo Ministro da Saúde, Nelson Teich, será, na avaliação de autoridades médicas do Estado, mais flexível que seu antecessor, mas sem apontar para o radicalismo.

É o que avalia Celso Murad, presidente do Conselho Regional de Medicinal, que acredita, no curto prazo, que Teich ainda mantenha pontos do discurso de Luiz Henrique Mandetta.

“Não vejo radicalismo, apesar de Teich apontar que deve ser menos rigoroso e ortodoxo do que o antecessor. Deve liberar gradativamente o comércio, apontar para um isolamento mais vertical, priorizando alguns grupos e faixas etárias. Mas, de início, não deve fazer mudanças significativas”, disse.

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Presidente da Associação dos Médicos do Espírito Santo, Leonardo Lessa faz eco: “Ele, por ora, não vai fazer nenhuma mudança muito brusca, mas acredito que ele vai afrouxar o isolamento, analisando outros cenários, como o impacto na economia e no emprego. Cada cidade precisa de um remédio próprio para a pandemia. Vitória é diferente de Manaus”.

Para o presidente da Sociedade de Infectologia do Estado, Alexandre Rodrigues da Silva, o sentimento é de preocupação. “A notícia da demissão hoje nos causa preocupação com a manutenção de medidas eficazes do enfrentamento da pandemia e dos rumos de fortalecimento do SUS”, pondera.

Já o presidente do Sindicato dos Médicos no Estado e vice-presidente da Federação Nacional dos Médicos, Otto Fernando Baptista, aguarda com grande expectativa as novas medidas que serão anunciadas pelo novo ministro.

“Agora todas as fichas estão voltadas para ele, com aval do Presidente. Sem dúvida, ele tem um grande desafio a cumprir”.

Governador

Em pronunciamento, o governador Renato Casagrande (PSB) disse que o novo ministro “tem que liderar o trabalho e estaremos juntos para que o Estado possa colaborar nessa ação de preservação das vidas e proteção das pessoas mais vulneráveis”.

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