X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Saúde

Até quando crianças e adolescentes podem fazer uso contínuo de vitamina D?

O uso contínuo do suplemento era feito até os 2 anos, mas uma nova diretriz alterou a data limite


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Até quando crianças e adolescentes podem fazer uso contínuo de vitamina D?
A dona de casa Kamila Soares Rezende Donatelli, 36, é mãe de Larissa, 6 meses, Letícia, 3 anos, e Laura, 6 anos, e as três fazem suplementação com vitamina D. Há pouco tempo, as meninas passaram por consulta com pediatra, que manteve a suplementação. “São vários benefícios, mas considero a suplementação importante para fortalecimento do sistema imunológico delas”. |  Foto: Leone Iglesias/AT

Uma nova diretriz sobre o uso da vitamina D foi divulgada no início deste mês pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Até então, o uso contínuo era feito até os dois anos, mas com a nova diretriz, a recomendação passa a valer até os 18 anos.

A mudança, segundo especialistas, passou a valer após estudos mostrarem que, entre crianças e adolescentes, foi encontrada insuficiência de vitamina D.

Segundo a SBP, o Consenso 2024 da Sociedade de Endocrinologia recomenda a suplementação de vitamina D para crianças e adolescentes saudáveis, sem fatores de risco, para prevenir raquitismo nutricional e potencialmente diminuir o risco de infecções respiratórias.

“A vitamina D tem um papel fundamental no metabolismo do cálcio no nosso organismo, por isso ela é tão importante nos extremos de idade (crianças e idosos) e nas gestantes. Também tem algum papel na imunidade”, explica a nutróloga pediátrica Bruna Junger de Lima Tanure.

A médica explica que a principal fonte para a vitamina D é a exposição à luz solar.

“E como o nosso estilo de vida vem mudando com o passar dos anos, e nossas crianças e adolescentes estão cada vez menos expostos à luz solar (devido ao risco de câncer de pele aumentado, pela maior irradiação UVA), existe um consenso com a recomendação indiscutível de suplementação profilática de vitamina D nas crianças a partir de 2 semanas de vida até 2 anos”, afirmou.

Além da falta de exposição solar, a alimentação deficiente em vitamina D é outra causa que leva à suplementação.

Dados da SPB apontam que aproximadamente 90% da vitamina D é proveniente da síntese cutânea após exposição solar e menos de 10% é obtida por fontes alimentares.

“Temos uma alimentação deficiente em alimentos que contenham vitamina D e cálcio, como leite e derivados, salmão, entre outros”, explica a pediatra Isadora Vencioneck.

Ainda que façam consumo desses alimentos, de acordo com a pediatra, a quantidade que comem pode não ser suficiente.

“Por isso a importância de uma avaliação individualizada e prevenção adequada, entre 600 ui a 1800 ui por dia de vitamina D”, destaca.

Isadora explica que, a partir da nova diretriz da SBP, a recomendação é que crianças até um ano suplementem com 400 ui (unidades internacionais) de vitamina D ao dia e crianças e adolescentes entre 1 e 18 anos, 600 ui ao dia.

Imagem ilustrativa da imagem Até quando crianças e adolescentes podem fazer uso contínuo de vitamina D?

Vitamina D

Embora definida como vitamina, essa substância é conceitualmente um pró-hormônio que desempenha papel fundamental na homeostasia do cálcio e metabolismo ósseo.

Onde encontrá-la?

A vitamina D é obtida pela síntese cutânea e de fontes alimentares. Aproximadamente 90%, é proveniente da síntese cutânea após exposição solar e menos de 10% é obtida por fontes alimentares.

Entretanto, deve-se levar em consideração que a exposição solar deve ser equilibrada com os riscos de fotoenvelhecimento e câncer de pele, não existindo um nível seguro de exposição que possa ser recomendado. Dessa forma, a Sociedade Brasileira de Pediatria e a Sociedade Brasileira de Dermatologia não indicam a exposição solar sem proteção para esse fim.

As fontes alimentares de vitamina D não conseguem suprir as necessidades. E a ingestão de alguns alimentos ricos em vitamina D, como salmão, sardinha, cavala, arenque e fígado, não faz parte dos hábitos alimentares da população.

Riscos da falta de vitamina

Estudos indicam que a deficiência de vitamina D pode estar associada a diversas condições além dos ossos. Baixos níveis dessa vitamina podem contribuir para doenças como diabetes, asma, infecções respiratórias, tuberculose, dermatite atópica, alergias alimentares e doenças inflamatórias intestinais. Além de artrite reumatoide, doenças cardiovasculares, esquizofrenia, depressão e cânceres como de mama, próstata, pâncreas e cólon.

Nova recomendação

Antes era recomendado a suplementação de 400 ui (unidades internacionais) de vitamina D ao dia até 1 ano e 600 ui até 2 anos.

agora, a SBP recomenda que crianças até 1 ano suplementem com 400 ui de vitamina D ao dia e crianças e adolescentes entre 1 e 18 anos, 600 ui ao dia.

Fonte: SBP.

Imagem ilustrativa da imagem Até quando crianças e adolescentes podem fazer uso contínuo de vitamina D?

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: