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Saúde

Risco maior de AVC para quem come biscoito e sorvete


Imagem ilustrativa da imagem Risco maior de AVC para quem come biscoito e sorvete
Alimentos industrializados têm alto teor de açúcares e gorduras |  Foto: Divulgação

Um estudo realizado na Universidade de Nova Iorque (EUA), feito com cerca de 3 mil voluntários por mais de duas décadas, concluiu que o consumo de alimentos ultraprocessados aumenta as chances de doenças cardiovasculares, como infarto e AVC, e a probabilidade de mortes. Entre essa categoria de alimentos estão sorvetes e biscoitos.

Em resumo, alimentos ultraprocessados são aqueles industrializados, que levam em sua composição conservantes e produtos químicos para mantê-los preservados por mais tempo, além de terem um teor elevado de sódio, açúcares e gorduras, considerados inimigos do coração, segundo cardiologistas.

O período analisado no estudo, que acompanhou os voluntários entre 1991 e 2014, mostrou que ocorreram 251 eventos cardiovasculares graves, como infarto, doença coronariana e AVC (acidente vascular cerebral), e 108 mortes por conta deles.

O cardiologista Airton Arruda cita as consequências ao coração causadas por esses alimentos.

“Quando há um teor de sódio muito alto, como desses alimentos, quem não é hipertenso pode se tornar, e quem já é, pode piorar. Já em relação à gordura, ela enfraquece a parede do vaso sanguíneo e permite a formação de placas, que com o tempo rompe o vaso e provoca o infarto ou AVC”, destacou Arruda.

Imagem ilustrativa da imagem Risco maior de AVC para quem come biscoito e sorvete
Cardiologista Kátia Vasconcelos orienta ter alimentação rica e equilibrada em fibras, vitaminas e proteínas |  Foto: Divulgação

A cardiologista Kátia Vasconcellos também reforça que o infarto e o AVC acabam sendo consequências de outras doenças causadas pelo consumo desses alimentos ultraprocessados.

“Esses alimentos são ricos em gorduras saturadas, conservantes, sódio. Isso aumenta o nível de pressão arterial, de glicose e os níveis de obesidade, que causa hipertensão e diabetes. E é isso o que acaba levando as pessoas a terem maior risco de infarto e AVC”, explicou a médica.

O exagero no consumo desses alimentos ultraprocessados, segundo Kátia, causa rapidamente aumento de peso, sem ganho de nutrientes valiosos para a pessoa.

“O consumo maior dos alimentos ultraprocessados leva a pessoa a um ganho de peso muito rápido. A nossa alimentação deve ser rica em fibras, vitaminas, proteínas. Quanto menos produtos industrializados, menos risco de diabetes, hipertensão, infarto e AVC”, completou Kátia Vasconcellos.


SAIBA MAIS Pesquisa feita de 1991 a 2014 nos EUA


Estudo relacionou alimentos ultraprocessados ao risco maior de infarto e AVC

  • Um grupo de mais de 3 mil voluntários foi acompanhado entre 1991 e 2014 por pesquisadores da Universidade de Nova Iorque, no Estados Unidos.
  • Os pesquisadores relacionaram o consumo dos chamados “alimentos ultraprocessados” à incidência de doenças cardiovasculares, como infarto e AVC, e a mortes.
  • Ao longo do período de acompanhamento (entre 1991 e 2014, com dados de mortalidade apurados até 2017), houve 251 eventos cardiovasculares graves, como infarto, doença coronariana e AVC, e 108 mortes por conta deles.

Alimentos ultraprocessados

  • São aqueles que passam por intensas transformações industriais.
  • Levam em sua composição conservantes e produtos químicos para mantê-los preservados por muito tempo.
  • Possuem teor elevado de lipídio, gordura, sódio, açúcares, substâncias artificiais e corantes.

Como se tornam perigosos

  • O alto teor de gordura ou lipídio, oxidados, enfraquece a parede do vaso sanguíneo e permite que a gordura forme placas, que com o tempo rompem o vaso e provocam o infarto ou AVC.
  • No caso do sódio, pode fazer com que a pessoa se torne hipertensa, e quem já pode ter o quadro agravado.
  • Em relação ao açúcar, pode provocar diabetes.
  • O consumo de alimentos ultraprocessados aumenta o nível da pressão arterial, da glicose, e os níveis de obesidade, que pode causar hipertensão e diabetes. Isso acaba levando as pessoas a terem maior risco de infarto e AVC.

Alimentos aliados à boa saúde do coração

  • Médicos recomendam alimentos simples, frescos, sem adição de substâncias de conservação.
  • Equilibrar o consumo dos chamados macronutrientes: proteínas, carboidratos, gorduras e fibras.
  • O recomendado é consumir carnes brancas. Caso optar pelo consumo de carne vermelha, o indicado é não ultrapassar a quantidade de 700g por semana.
  • Carboidratos são fontes de energia, são necessários no dia a dia e devem estar numa alimentação saudável. Batata doce, aipim e inhame são opções saudáveis de carboidratos.
  • O consumo de frutas, incluindo o bagaço, e legumes, são boas opções de fibras e vitaminas. No caso das frutas, a recomendação é consumir cerca de três porções por dia.

Fontes: Airton Arruda e Kátia Vasconcelos, cardiologistas; e Roger Bongestab, nutrólogo e professor de Nutrologia do hospital Albert Einstein (SP).

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