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Coluna do Estadão

Coluna do Estadão

Colunista

Estado de São Paulo

“Radicalização” pode explicar alta rejeição

| 21/12/2019, 12:30 12:30 h | Atualizado em 21/12/2019, 12:37

Depois de um ciclo de notícias negativas com o caso Queiroz, o Planalto termina a semana frustrado com a avaliação do governo na mais recente pesquisa Ibope.

A expressiva taxa de desaprovação estava precificada, mas a expectativa, como mostrou a Coluna, era de um viés de alta, puxado por índices animadores da economia, entre os que aprovam o governo Jair Bolsonaro. Não rolou. O Presidente radicalizou o debate para fidelizar fãs, comprou brigas demais e apanhou na imprensa, inclusive na internacional. Exagerou na dose e viu subir sua rejeição.

Meio a meio. Os otimistas dizem que a pesquisa, feita no início do mês, não captou a melhora do cenário econômico. Os pessimistas acham que a rejeição poderia ser ainda maior se a nova investida do Ministério Público no caso Queiroz tivesse ocorrido no mês passado, por exemplo.

CLICK. Ambientalistas espalharam adesivos por Madri defendendo o boicote à comida brasileira durante a COP25. O Brasil foi criticado por sua atuação no encontro.

Dia D. O Aliança Pelo Brasil havia reunido, até as 19h de ontem, 71,3 mil fichas de apoiamento em seu site.

Como é. Elas indicam um bom retrato do bolsonarismo: 64% eram das Regiões Sul-Sudeste (sendo 33,4 mil só de SP, MG e RJ). Além disso, há uma predominância masculina: 74%.

Passo a passo. Os “aliados” ainda têm de passar nos cartórios e autenticar sua assinatura para a criação do partido.

Tique-taque. Bolsonaro precisará de quase 500 mil apoiadores. O prazo final de filiação, para participar da disputa em 2020, é março.

Será? A saída do advogado Paulo Klein da defesa de Fabrício Queiroz, pivô do escândalo envolvendo Flávio Bolsonaro, levantou suspeitas sobre a possibilidade de uma delação premiada

Vai vendo. Interlocutores da família estão confiantes de que “não há essa possibilidade”. E mais: o advogado de Flávio, Fred Wassef, fica na defesa do senador. Motivo? O que realmente importa para o clã: lealdade.

Ajudinha. Apesar de estarem em pé de guerra, o governo do Rio e o federal tiveram um momento de paz. Wilson Witzel recuou, a pedido do deputado Sargento Gurgel (PSL-RJ), da retirada de 60 PMs das ações da Força Nacional.

Climão. Antes de confirmar que vai sancionar o Fundo Eleitoral, Jair Bolsonaro flertou com o veto e deixou o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), numa saia-justa. Foi ele quem negociou com o Congresso a redução do fundo de R$ 3,8 bilhões para R$ 2 bilhões.

Climão II. Com a declaração de Bolsonaro, parlamentares cobraram o cumprimento do acordo. Bezerra chegou a reclamar com o ministro da Economia, Paulo Guedes, que também foi obrigado a interceder.

Climão III. Mais do que um aceno à base, o gesto foi visto por aliados como uma provocação ao PSL. Com menos recursos, Bolsonaro faria mais falta no palanque dos antigos correligionários.

Que rei sou eu? O secretário especial de produtividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, faz questão de ser chamado de ministro no Congresso. Alega que tem status para tal

Amém. O ministro da AGU, André Mendonça, “terrivelmente evangélico”, acompanhou pastores presbiterianos no Planalto, para uma oração de fim de ano.

Pronto, falei!

Sobre a briga dos Bolsonaro com Witzel

Todo mundo sabe que quem criou o Wilson Witzel foi o Flávio Bolsonaro. Mas, nessa briga de criador e criatura, só quem tem a perder é o Rio de Janeiro”.

Sóstenes Cavalcante, deputado federal (DEM-RJ)  

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