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Entretenimento

“Quero ser um agente transformador”, diz artista capixaba


Imagem ilustrativa da imagem “Quero ser um agente transformador”, diz artista capixaba
Dry Som: “Amadurecimento” |  Foto: Divulgação/Fabio Martins


“A música é uma coisa muito séria para mim. Vai além da questão da fama, do dinheiro. Quero salvar as pessoas. Elas precisam ouvir o que eu escrevo. Quero ser um agente transformador”, diz, ao AT2, o cantor, compositor e multi-instrumentista Drayton Luiz Silva Fonseca, o Dry Som, 20.

A praia dele é essa: cantar suas experiências. Melhor dizendo: no clima praiano da Cidade das Conchas, Piúma, o jovem busca inspiração para se arriscar em mais uma aventura sonora, “Mundo Novo”.

O single, que dá nome ao terceiro EP do artista nascido em Belo Horizonte, em Minas Gerais, mas que adotou o Espírito Santo como seu lar, mistura reggae “ao estilo Dry Som: eletrônico, positivo, acústico e rimado”, como define.

“Com 'Mundo Novo', trago o ragga, o som jamaicano forte. Essa é a essência dessa minha nova fase, marcada pelo meu terceiro EP, que também se chamará 'Novo Mundo'”, explica.

Animado para continuar embarcado nessa vibe, ele já está com um novo single para lançar: “Vida de Trabalhador”. A canção está em pré-produção.

“O 'Novo Mundo' terá cinco faixas e estamos trabalhando para seu lançamento acontecer, nas plataformas digitais, até o segundo semestre deste ano”, adianta.

A vontade que Dry Som tem de mostrar seus trabalhos é abastecida pelo fôlego e entusiasmo da juventude. “Tenho dois cadernos entupidos de músicas e melodias prontas para serem produzidas. Uma amiga diz que 'Sou uma máquina de criar'. Concordo com ela (Risos)”, salienta o artista, adiantando que o EP traz linhas de gaita.

Os dois primeiros EPs foram lançados em 2020. Em abril, veio o primeiro: 'Interferência Sonora'. Nesse trabalho, em quatro faixas, ele mistura surf music, MPB e rap. O 'Nova Estação' é de rap. Também com quatro faixas, ele foi lançado em agosto.


Dry Som - Cantor e compositor “Produzo instrumentais atmosféricos em casa”


AT2: Concluiu que está em nova fase musical. Qual é?
Dry Som: Amadurecimento. Tem muita coisa acontecendo. Estou aprendendo novas coisas. Percebo que, a cada dia, me torno mais profissional na música.

Você cresceu em Piúma, mas hoje mora em Vitória. No que a Cidade das Conchas contribuiu na sua caminhada na música?
Sou muito apaixonado por lá. Tenho uma relação muito forte com aquele lugar, sabe? Não tenho nenhum clipe gravado ainda. Mas quero fazer um lá.

Seu interesse pela música despertou quando tinha 10 anos. O que aconteceu?
Meu pai sempre me incentivou a ouvir música. Ele chegava em casa com fitas de rock para a gente. E foi assim que nasceu em mim a vontade de tocar guitarra, apesar de eu ter começado com o violão, pois era o que tinha no momento. Então, vendi meu videogame para comprar meu primeiro violão. Eu era o diferente, já que meus amigos estavam em outra vibe: videogame, futebol. Meus amigos nem me levavam a sério. Nem eu me levava a sério. (Risos) Era prazer mesmo.

Então, não pensava em ser um ídolo do rock?
No início, não. Era só pelo prazer de estar tocando, arranhando uma voz. Mas sempre me espelhei nos meus ídolos, como o Chorão. Me via no Chorão. O sonho associado à música veio mais para frente.

É autodidata?
Sim. Aprendi sozinho. Sempre fui curioso, fuçava o instrumento até conseguir tirar um som. Também comprava revistinhas de tablatura. Hoje, domino violão, guitarra e instrumentos de percussão. A capoeira, que fiz durante seis anos, me ajudou na percussão. Já em gaita, flauta e contrabaixo, dou uma arranhada básica. (Risos) Continuo muito curioso. Hoje fuço programas de produção.

O que reflete nos seus trabalhos, certo?
Crio tudo a partir de um violão: linhas de baixo, solos, bases. Produzo instrumentais atmosféricos em casa, no computador. A bateria é a única coisa que não produzo. Não tenho e não toco. Mas quero chegar na bateria. Um dia consigo.

E a vontade de se especializar continua?
Sim. Estudo, informalmente, produção musical e produção de “beats”. Recentemente, fui aprovado em duas oficinas do projeto “Trilhas da Cultura”, da Secult. É algo extremamente importante para mim, já que fiz tudo na raça.

Paralelamente à música e aos estudos, ainda é Uber Bike?
Sim! É meu ganha-pão, minha felicidade diária. Em 2019, adquiri a Jurema, um mês antes de perder meu emprego de garçom. Logo pensei: vai ser ela que vai me dar grana. No curso que estou fazendo, receberei bolsa, que vai me ajudar. Tudo o que ganho vai para a música. Trabalho de segunda a segunda. Não paro.

Em que esse trabalho de entrega contribui para a música?
Em tudo. Vejo meu dia a dia como uma viagem nova. É uma fonte de inspiração.

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