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Polícia

Prefeito suspeito de usar a família como “laranja”


O prefeito de São Mateus, Daniel Santana Barbosa, o Daniel da Açaí, teria, segundo a Polícia Federal (PF), usado a mãe, a mulher e até a filha como “laranjas” para “comprar imóveis, ocultar patrimônio e desviar recursos públicos durante seus dois mandatos na prefeitura”.

Imagem ilustrativa da imagem Prefeito suspeito de usar  a família como “laranja”
Daniel da Açaí foi preso e, em sua casa e em sua empresa, a Polícia Federal encontrou R$ 737 mil em dinheiro |  Foto: Antonio Cosme

“Laranja” é o termo usado para se referir a um indivíduo que empresta seu nome, muitas vezes sem saber, para transações financeiras e comerciais criminosas, ocultando a identidade do verdadeiro responsável pelo crime.

O prefeito foi preso terça-feira durante operação da PF. Foram encontrados R$ 737 mil em dinheiro na casa e na empresa dele.

Segundo documento da PF, um imóvel rural teria sido comprado em 2018 por R$ 1 milhão por uma empresa que estava no nome de Mauricia Maciel Peçanha e Daniela Maciel Peçanha Santana Barbosa, esposa e filha de Daniel.

Segundo o inquérito, essa aquisição seria “uma manobra do prefeito para ocultar tanto o seu patrimônio como movimentações de elevadas quantias sem origem clara, que poderiam ser oriundos de recursos públicos desviados”.

Já a mãe de consideração do prefeito, Ozorina Costa Barbosa, é citada pela PF como uma das sócias da Mineração Litorânea (empresa que produz a Água Mineral Açaí, origem do apelido de Daniel) e da Multishow Produções e Eventos. Porém, ela também seria “laranja”, segundo apuração da PF, já que se sustenta atualmente com o aluguel de um imóvel comercial no valor de R$ 800.

A empresa seria administrada pela chefe de gabinete do prefeito, Luana Zordan Palombo, presa por suspeita de organizar o esquema de fraudes e licitações no município.

“A Mineração Litorânea, produtora da Água Mineral Açaí, é de propriedade do prefeito. Entretanto, tal empresa, que também é administrada com o auxílio de Luana Zordan Palombo, também está registrada em nomes de interpostas pessoas (laranjas) incluindo Ozorina Costa Barbosa”, diz o inquérito.

Segundo a PF, a empresa era usada para direcionar e desviar recursos públicos. É apontado um depósito de R$ 277.111 feito para a produtora, por outras duas empresas que pertencem ao prefeito.

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