OAB entra com ação civil contra eleição da Mesa Diretora da Assembleia

| 03/12/2019, 14:27 14:27 h | Atualizado em 04/12/2019, 11:37

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2019-11/372x236/jose-carlos-rizk-filho-presidente-da-oab-39300fa1896b0c0e2230e735c0e4e067/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2019-11%2Fjose-carlos-rizk-filho-presidente-da-oab-39300fa1896b0c0e2230e735c0e4e067.jpg%3Fxid%3D99105&xid=99105 600w, José Carlos  Rizk Filho, presidente da OAB, informou por nota que comissão vai avaliar decisão da Assembleia

A seccional capixaba da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-ES) ajuizou na tarde desta terça-feira (03) uma ação civil pública na Justiça Federal para questionar a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, realizada na última quarta-feira. Na ocasião, o deputado Erick Musso foi reeleito pela terceira vez no comando da Casa.

Em coletiva nesta tarde, o presidente da Ordem, José Carlos Rizk Filho, informou que tanto a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que permitiu adiantar a eleição como o processo eleitoral em si estão sendo questionados e pede a suspensão da mesma.

"É muito estranho uma eleição acontecer com tamanha antecipação de 432 dias. Tecnicamente não foi viável e politicamente também não", argumentou Rizk.

O presidente disse que a Ordem foi provocada pela imprensa na semana passada e também pelo deputado Dary Pagung (PSB), vice-líder do governo, que também é advogado.

Após isso, o presidente levou para a pauta do Conselho da Ordem na última sexta e foi dado sinal verde para que a Comissão de Constituição da Ordem realizasse um estudo sobre a legalidade da eleição.

A comissão entendeu que houve ilegalidade e hoje fizeram o ajuizamento. O presidente disse que não há uma prazo para decisão da Justiça, mas acredita em uma posição até a próxima sexta-feira.

Erick Musso foi procurado para comentar a decisão da OAB, mas até o momento não se manifestou.

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