Ex-prefeito de Vila Velha investigado

| 09/06/2020, 08:30 08:30 h | Atualizado em 09/06/2020, 07:56

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2018-12/372x236/rodney-miranda-49b309e7fdefd69daffbc50411f980c1/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2018-12%2Frodney-miranda-49b309e7fdefd69daffbc50411f980c1.jpg%3Fxid%3D126168&xid=126168 600w, Rodney Miranda, ex-secretário de Segurança do Estado
Atual secretário de Segurança Pública do estado de Goiás, o ex-prefeito de Vila Velha Rodney Miranda pediu ontem afastamento do cargo por 15 dias e negou as acusações de desvio de verba e escutas ilegais contra ele feitas por Jorge Caiado, primo do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM).

“O áudio é realmente do primo do governador. Ele mandou para mim há uns 10, 15 dias. Até pensei em tirar satisfação, mas achei que não valia a pena gastar energia com aquilo enquanto a situação estava entre nós. Mas o áudio vazou”, contou Rodney.

No último dia 4, começou a circular em redes sociais uma gravação em que o locutor se identifica como Jorge Caiado e acusa Rodney de desviar R$ 1 milhão do Corpo de Bombeiros e de solicitar grampos ilegais de telefone.

“Na manhã de hoje (ontem) o governador esteve conosco no gabinete da Secretaria de Segurança e reafirmou a confiança em nossa cúpula. Solicitei a ele 15 dias de férias para cuidar da minha família, que está bastante abalada, e da ação contra essa pessoa, que vai ter que apresentar provas”, destacou.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de Goiás, foram instaurados dois inquéritos: um que se refere às acusações feitas ao secretário e outro que se refere ao vazamento do áudio.

O inquérito policial que apura as denúncias feitas contra o secretário foi instaurado pela Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), onde Rodney foi ouvido.

“Fiz questão de ir lá e prestar o meu depoimento, convidando inclusive um representante do Ministério Público”, disse Rodney.

Já a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (Dercc) fica responsável pela investigação do vazamento do áudio e disseminação do conteúdo acusatório.

“Estou absolutamente tranquilo em relação à minha conduta de mais de 40 anos de vida pública. São fofocas, ele (Jorge Caiado) não tem nada contra mim e vou cobrar os danos que está me causando”.

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