Manato rebate críticas de Rigoni sobre a Le Cocq: "Essa acusação não cola"

Candidato afirmou que é ficha limpa e e considerou as falas do deputado federal como "levianas"

Weslei Radavelli | 05/10/2022, 15:14 15:14 h | Atualizado em 05/10/2022, 15:19

O ex-deputado federal e candidato ao Governo do Espírito Santo Carlos Manato (PL) rebateu as acusações feitas pelo deputado federal Felipe Rigoni, de que o atual candidato fez parte da Scuderie Le Cocq, apontado como grupo de extermínio com atuação no Espírito Santo nos anos 90. Manato está no segundo turno contra Renato Casagrande, do PSB, que busca a reeleição.

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srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/120000/372x236/inline_00125302_00/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F120000%2Finline_00125302_00.jpg%3Fxid%3D403599&xid=403599 600w, Rigoni e Manato: declaração de apoio a Casagrande contou com críticas ao adversário
 

A resposta de Manato vem um dia após Rigoni postar um vídeo nas redes sociais declarando apoio e pedindo voto a Casagrande e afirmando que a escolha do candidato que apoia Jair Bolsonaro ao Palácio Anchieta "seria um retrocesso para o Espírito Santo".

Por meio de nota, Manato considerou as acusações como "levianas" e "lamentou que um deputado federal, que sempre esteve com Renato (Casagrande) o tempo todo se prezar, a um papel desses".

"Me colocar com o crime organizado não cola. Eu fiz parte de um grupo, da Associação Diplomada da Escola Superior de Guerra, grupo que tinha médicos e juízes, e fui convidado a fazer parte de outra instituição. Vimos que aquilo não era o mesmo clima e da mesma forma que entramos, nós saímos", afirmou.

Manato ainda classificou as falas de Rigoni como uma "falácia" e "tentativa de desconstrução de sua  imagem" e reforçou que é ficha limpa.

"Minha vida é limpa. Quem quiser uma declaração é só me dar o nome e o CPF que eu passo uma procuração para busca lá no TJ (Tribunal de Justiça) para ver se tem alguma coisa. Pode pesquisar na Lava-a-Jato e vê se o meu nome está lá. Eu não vou bater boca com quem recebeu benesses", disse Manato.

O ex-deputado ainda citou "escândalos" registrados na política nacional e que, em nenhuma delas, esteve envolvido.

"Eu fui deputado federal. Passou o Mensalão e não pegou Manato. Teve o (Operação) Sanguessuga e não pegou o Manato. Teve o Petrolão e não pegou o Manato. Fui corregedor da Câmara dos Deputados, ficha limpa, história bonita e casado há 33 anos. Retrocesso é continuar com eles", disse Manato, em referência a Rigoni e Casagrande.

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