Capixaba é escolhida por ministro do STF para cargo no CNJ

| 07/08/2020, 10:00 10:00 h | Atualizado em 07/08/2020, 10:21

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-08/372x236/juiza-tricia-navarro-xavier-cf95a4a3b3f84f854a074c0acc5cc9aa/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-08%2Fjuiza-tricia-navarro-xavier-cf95a4a3b3f84f854a074c0acc5cc9aa.jpeg%3Fxid%3D135898&xid=135898 600w, A juíza Trícia Navarro Xavier foi convidada para o cargo de Juíza Auxiliar da Presidência do CNJ.
O novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Luiz Fux, que toma posse no mês que vem, contará com o apoio de uma capixaba para auxiliá-lo no conselho, órgão que tem como uma de suas atribuições fiscalizar o Judiciário brasileiro. 

Trata-se de Trícia Navarro Xavier Cabral, convidada para o cargo de Juíza Auxiliar da Presidência do CNJ. Lá, ela ajudará o presidente com os trâmites de projetos e políticas públicas da Justiça.

“O Ministro Dias Toffoli (atual presidente do conselho) enviou ofício ao Tribunal de Justiça do Estado (TJ-ES) solicitando a minha cessão ao CNJ a partir de 11 de setembro”, disse a magistrada capixaba.

Com 44 anos e nascida em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, Trícia ingressou na magistratura estadual em 2003.

Ela passou por comarcas do interior do Espírito Santo até chegar na Capital. Desde 2015 ela é titular da 1ª Vara Cível de Vitória, do TJ.

Essa é a primeira vez que um magistrado capixaba ocupa o posto de juiz auxiliar no CNJ. O que deixou Trícia bastante orgulhosa.

“Sim, será a primeira vez. O que me deixou muito honrada, por poder representar o nosso Tribunal de Justiça do Espírito Santo”, explicou a juíza.

A magistrada, porém, evitou comentar temas espinhosos, como a decisão desta semana do CNJ mantendo a liminar que suspendeu   a integração de comarcas no Espírito Santo. 

“A questão está submetida a julgamento. Quem analisa essa matéria são os conselheiros do CNJ”, disse.

Também perguntada sobre os conflitos frequentes entre o Planalto e o Supremo, a juíza disse que não cabe a ela fazer comentários políticos. 

“A minha função no CNJ será técnica”, concluiu.

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