Vereador denuncia ameaça após criar projeto que exige passaporte de vacinação

Diogo Pereira Lube é o autor do projeto que exige de qualquer pessoa passaporte de vacinação da Covid-19 para acessar a câmara do município

Redação Tribuna Online | 23/11/2021, 16:54 16:54 h | Atualizado em 23/11/2021, 17:00

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A Delegacia de Infrações Penais e Outras (Dipo) de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, abriu inquérito para apurar as ameaças sofridas pelo vereador Diogo Pereira Lube, de 43 anos. Ela é o autor do projeto que exige de qualquer pessoa passaporte de vacinação da Covid-19 para acessar a câmara do município. 

As ofensas começaram a se espalhar por grupos de Whatsapp nos últimos dias. Segundo o boletim de ocorrência, elas partiram de um áudio de uma mulher, cuja identidade ainda não foi confirmada pelas investigações.  Na gravação, ela teria o ameaçado com injúrias, difamações e convocado os moradores da cidade para irem ao plenário para pressionar pela não aprovação da lei. 

“Esse áudio que circula pelas redes sociais me fazendo ameaças e com calúnias sobre mim não é um atentado apenas à minha integridade física e moral. É um atentado à democracia e ao Estado Democrático de Direito. Já prestei queixa nas esferas cabíveis”, afirmou o parlamentar. 

Ainda de acordo com a denúncia, a gravação difama o vereador dizendo que ele “é um cara vagabundo, mulherengo e faz churrasco em puteiro”. No mesmo áudio, ela teria dito quem tem “um povo querendo virar o carro dele lá na câmara”.  

Diogo pontuou que ela faz agressões verbais e outras acusações que ele classifica como levianas e discriminatórias, sugerindo que existem cidadãos de segunda categoria.

“Todas as pessoas merecem o meu respeito e serão tratadas igualmente por mim. Só não respeito quem atenta contra a democracia. É importante dizer que o projeto foi apresentado com o objetivo de salvar vidas e colaborar para que a Covid-19 acabe e a vida volte ao normal”.

Demandada pela reportagem, a câmara de Cachoeiro revelou que o próprio vereador está respondendo à imprensa, que o projeto em questão ainda está tramitando pelas comissões permanentes e, a princípio, não será votado na sessão desta terça-feira (23).

Em suas redes sociais, o vereador falou sobre as ameças.

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