Veículos comprados com o dinheiro do tráfico somam mais de R$ 300 mil

| 17/08/2021, 16:38 16:38 h | Atualizado em 17/08/2021, 16:44

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2021-08/372x236/dinheiro-trafico-e6990d43d05ce6006c870ea5ba95524e/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2021-08%2Fdinheiro-trafico-e6990d43d05ce6006c870ea5ba95524e.png%3Fxid%3D184722&xid=184722 600w, Dinheiro em espécie para compras

O dinheiro com venda das drogas por integrantes do PCV eram bem aproveitados pelos criminosos. Só carros e motos, a facção gastou, entre os anos de 2015 a 2020, mais de R$ 300 mil.

Para não chamar a atenção da polícia, a maioria dos veículos tinha sua titularidade transferida a cada ano. Um dos carros adquiridos com o dinheiro do crime teve sua titularidade trocada três vezes.

Entre os modelos comprados pelos bandidos, segundo revela a denúncia feita pelo MPES, destacam-se Chevrolet Cruze LT, avaliado em R$ 140 mil.

Advogadas

Duas advogadas foram denunciadas pelo MPES, acusadas de participarem do megaesquema de lavagem de dinheiro do PCV. Uma delas é a mulher de Beto, de 38 anos, responsável pela parte financeira da facção. A outra, é irmã dela, uma jovem de 32 anos. O MPES pediu instauração de processo disciplinar à OAB-ES.

Imóvel da organização alugado para templo religioso

Até uma igreja foi usada pelos integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCV) para despistar a polícia. De acordo com o Ministério Público, só o lote onde o monumento está instalado custou para a facção R$ 60 mil, que foram pagos em espécie para o proprietário.

No local, foi construído um prédio que, segundo fontes ligadas às investigações, foi alugado para uma igreja evangélica. A compra do imóvel foi citada por Marujo, em julho de 2019, em uma mensagem enviada a Beto. A mensagem foi interceptada durante uma das fases da Operação Armistício.

“O corre dos R$ 70 mil aceitamos os R$ 10 mil e topamos os R$ 60 mil que vai ser comprado a igreja”, disse o bandido em um dos trechos.

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