Técnico de telefonia é morto a tiros ao lado da própria casa em Vila Velha

| 17/03/2021, 12:06 12:06 h | Atualizado em 17/03/2021, 12:17

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2021-03/372x236/tecnico-de-telefonia-morto-na-ponta-da-fruta-179cac2ab2c3dea997d6b701039f541e/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2021-03%2Ftecnico-de-telefonia-morto-na-ponta-da-fruta-179cac2ab2c3dea997d6b701039f541e.jpeg%3Fxid%3D166275&xid=166275 600w, Vítima foi morta em Ponta da Fruta, Vila Velha
Um técnico de telefonia, 37 anos, foi morto a tiros em Ponta da Fruta, Vila Velha, na noite de terça-feira (16). Arthur Felipe Mol dos Santos teve seis perfurações pelo corpo, e ficou caído na varanda de um restaurante, ao lado da casa onde morava com a mulher.

A motivação para o crime tem mais de uma versão. A primeira, contada aos policiais por uma testemunha, é a de que a vítima teria vendido drogas para um homem, que discutiu com Arthur reclamando da qualidade do entorpecente e pediu o dinheiro de volta.

Ainda segundo o relato dessa testemunha, a vítima teria subido até a sua casa e pegado uma faca, mas, quando voltou ao local, foi surpreendida pelo homem, que estava armado e atirou em Arthur pelo menos cinco vezes. Esse suspeito teria fugido em uma bicicleta.

Outra testemunha revelou à reportagem que Arthur teria descido para falar com dois homens em frente à sua casa. Os três teriam conversado e, logo em seguida, um deles teria disparado contra a vítima.

Familiares e amigos do técnico ficaram revoltados quando descobriram a hipótese de que ele teria sido morto por causa de drogas. “Ele era um cara caseiro, de família, essa história de drogas não é verdade. Acho que as pessoas têm que parar para pensar no que estão falando, porque ele tem família e um nome a zelar”, disse a mulher da vítima, uma comerciante de 43 anos. Ela não quis se identificar.

Arthur tinha chegado em casa depois de fazer compras com a mulher. Um amigo chegou a conversar com ele momentos antes do crime. “Depois dele descer com as compras, a gente sentou aqui no banquinho da praça e ficou conversando”, contou o pedreiro, 26 anos, sem se identificar.

Os dois conversaram por alguns minutos até que o pedreiro saiu. “Eu disse a ele que ia ajudar um amigo a fechar o bar, mas que depois voltaria. Pouco tempo depois ouvi cinco tiros e corri. Não cheguei a ouvir nenhuma discussão nem nada, aí fiquei sabendo que tinha sido com o Arthur. Estranhei porque enquanto a gente conversava ele estava bem, tranquilo”, pontuou.

A Polícia Civil informou que a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha. Até a publicação desta matéria, ninguém tinha sido preso.
 

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